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"Bem aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor. Bem aventurados os que guardam suas prescrições e o buscam de todo o coração; não praticam iniquidade e andam nos seus caminhos. Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca. Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos." Salmos 119:1-5



sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

IMPORTANTÍSSIMO: Como surgiu o Cânon bíblico atual (Bíblia) e por que outros livros não foram inseridos?


De início quero explicar o que é Cânon para quem não sabe, Cânon é o conjunto de livros sagrados que foi sendo escolhido dentre muitos por possuírem inspiração divina, formando a bíblia que possuímos.
Colocarei os assuntos em três tópicos, um falando do Cânon do Antigo Testamento, outro do Novo Testamento e por último falando do por que outros livros como os apócrifos e alguns evangelhos não conhecidos foram posto para fora.
Como surgiu o Cânon antes de Cristo (Antigo Testamento):
Cristo Jesus mesmo testificou sobre o Antigo Testamento como o temos agora, por isto a Igreja tende a aceitá-lo mesmo após a obra da cruz. Pois bem, assim podemos dizer que de Gênesis à Malaquias é a palavra de Deus.
Este cânon é composto da seguinte forma, A Torah (Pentateuco), Livros proféticos, Salmos, poéticos e históricos (esta é uma definição resumida). Crê-se que levou 1.600 anos para ser terminado.
Foi escrito em hebraico em sua maioria, mas há também aramaico nele. Após o cativeiro babilônico, muitos judeus se encontravam fora de sua terra e não tinham mais contato com o hebraico, então um grupo de 70 escribas traduziram para o grego (tipo um inglês da época) para ajudar estes judeus que não falavam mais o hebraico e foi utilizado também para propagação da religião judaica no intuito de fazer prosélitos.
Os escritos originais não existem mais, o que recebemos são de compilações que os reis mandavam fazer (Deuteronômio 17:19). Até a Esdras e Neemias não havia divisões no Tanach (Neemias 8:3). Quando o Estado judeu se reorganizou, houve uma revisão final e um trabalho de organização das escrituras feitas por Esdras e à Grande Sinagoga.
O último livro escrito foi feito em mais ou menos 400 anos antes de Cristo.
Como surgiu o Cânon depois de Cristo (Novo Testamento):
Não há declaração no NT de que o antigo cânon havia de ser substituído por outra coleção de livros. O AT enquanto se desenvolvia, fazia menção dos livros que o compunham, mas com o NT isso não acontece. Lemos acerca da “palavra da verdade” (Efésios 1:13), da verdade em Jesus (Efésios 4:21) e de “um novo concerto” (Hebreus 8:8).
Embora os termos que os escritores do NT usuram para descrever a própria mensagem não se refiram expressamente a uma nova Bíblia, todavia eles lançam o fundamento para isso no tempo oportuno. Os escritos dos apóstolos foram considerados nas congregações que os receberam como tendo autoridade igual à dos antigos oráculos de Deus. O apóstolo Pedro considerava os escritos de Paulo parte das Escrituras (2 Pedro 3:16).
O Novo Testamento é a ampliação e a continuação do Antigo, já que um novo concerto requer novas e complementares Escrituras. Há uma continuidade perfeita na história da verdade revelada. Se houvesse mudança da antiga dispensação para a nova, o Salvador a teria mencionado. Assim como a coleção de livros do AT foi aumentando gradualmente até chegar a um número definitivo, os do NT circularam pelas igrejas como padrão de fé muito antes de o Espírito guiar a igreja a colocar sobre eles o selo da canonização.
A história do cânon: foi tarefa dos mestres judeus decidir quais os livros definitivos das Escrituras hebraicas, o que fizeram por consenso unânime. O Evangelho estava espalhado pelo mundo, e cada igreja zelava pelas guarda de seus livros sagrados, enquanto cada província evangélica possuía a sua porção especial das Escrituras. Havia também inúmeras heresias em circulação.
Eis os critérios de escolha para a formação do NT, já que existiam muitos livros que eram heresias, inclusive evangelhos:
Foi muito simples! O principal critério era a origem ou autoridade apostólica dos livros que circulavam entre as congregações cristãs, sendo esse o penhor de sua inspiração. Em caso de dúvida residual, a regra de fé era invocada e o testemunho da Igreja que o possuía.
Era crença firme dos cristãos primitivos que a autoridade para dirigir a Igreja, tanto verbalmente quanto por escrito, fora concedida pelo Senhor UNICAMENTE aos apóstolos (por isto não existem mais apóstolos, o último foi João). Tudo que exigiam dos escritos sagrados eram as “credenciais do apostolado” (2 Coríntios 12:12) – por autoria ou autorização. Assim, os escritos de Lucas e Marcos nunca foram colocados em dúvida, pois eram reconhecidos como escritos sob a direção de Pedro e de Paulo.
Até o fim do século II (ano 100 – 200), já eram reconhecidos como fazendo parte das Escrituras, complementando o Antigo Testamento os: quatro Evangelhos, Atos, as treze epístolas de Paulo, 1 Pedro e 1 João.
Os outro sete não foram reconhecidos imediatamente, porque alguns não traziam o nome do autor (como já dito, era o principal critério) como foi o caso de Hebreus e outros porque estavam circulando pelas Igrejas.
Porém antes de Roma (o império pagão) se impor como uma liderança, as Igrejas em um concílio definiram que estes outros sete (Tiago, 2 Pedro, 2 e 3 João, Judas, Hebreus e Apocalipse) possuíam os critérios para fazer parte do Canon no ano 393. Constantino tinha se “convertido”, porém Roma não era a liderança espiritual, ou seja, não foi escolhido por pessoas que não tinham o Espírito Santo.
As Escrituras como regra de Fé, por isto uma escolha minuciosa
Tal cânon (a bíblia inteira – 66 livros) foi tido como a palavra de Deus, isto é, o que estiver fora dela ou além dela deve ser posto de lado e não considerar. Após a morte do último apóstolo as escrituras foram seladas, não comportando qualquer acréscimo, quer por letra ou verbal. Ela deve ser a direção de fé para todo crente (Mateus 26:54).
Por isto foi tão criteriosa a escolha. Muitos outros ditos evangelhos e livros foram feitos, só que não se encaixaram nos critérios que foram postos, pois mesmo dizendo que era evangelho de Tomé ou Pedro por exemplo, nada foi comprovado como sendo deles, ainda mais pelo estilo que não tinha nada haver (Eu li o evangelho de Pedro e qualquer um sabe que é uma heresia). Além de serem datados do ano 150 dc para frente, ou seja, todos os apóstolos já tinham morrido, quebrando o principal critério.
Os livros apócrifos
Isto foi uma inclusão da igreja católica no ano de 1546 pela perda de muitos fiéis pela reforma protestante, pois os católicos tinham que inventar alguma coisa para amedrontar seus fies, pois os protestantes só aceitavam e aceitam os 66 livros.
Ela incluiu em sua bíblia: Tobias, Judite, sabedoria, Eclesiástico, Baruc e acréscimos aos livros de Ester e Daniel.
Pontos de objeções quanto sua não aceitação por nossa parte (por que os evangélicos não aceitam estes livros):
Primeiro: Até esta época, os principais teólogos católicos os rejeitavam;
Segundo: os judeus, a quem “as palavras de deus” foram confiadas (Romanos 3:2), NUNCA aceitaram os apócrifos (só para constar, são livros antes de Cristo);
Terceiro: não são citados por Jesus nem pelos apóstolos e são repudiados até por escritores judeus, como Filo e Flávio Josefo;
Quarto: a própria bíblia de Jerusalém (uma bíblia feita por católicos) diz que estes livros não possuem inspiração divina;
Quinto: contradizem a história. Baruc por exemplo diz que o autor estava na Babilônia, mas Jeremias diz que ele e o profeta estavam no Egito (Jeremias 43:6-7);
 Sexto: são contraditórios entre si! Macabeus dá três versões para a morte de Antíoco (1 Macabeus 6:4-16; 2 Macabeus 1:13-16 e 9:28). O livro Sabedoria que dizem ser escrito por Salomão, cita uma passagem de Isaías, que viveu 250 anos depois dele.
Sétimo: muitas coisas são contrárias as doutrinas e preceitos das Escrituras. O suicídio é louvado (2 Macabeus 14:41-46), e encantos e adivinhações são aprovados em diversos lugares.
Termino então dizendo que, com este estudo, creio ter sanado qualquer dúvida que muitos têm falado contra a autenticidade palavra de Deus.
Qualquer um que falar outra coisa, além disto, pesquisou errado ou está inventando coisas. Este artigo foi pesquisado em diversos livros de Teologia, arqueologia, história, até mesmo no Wikipédia há coisas coerentes, além daquilo que está como fonte na própria palavra.
Que Deus vos abençoe, e siga fiel ao que está escrito na palavra de Deus!
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23 comentários:

  1. Deve ter estudado bastante pra isso heim, só faltou falar que no citado Concílio da IGREJA CATÓLICA no século terceiro, no qual foi decidido os livros que fariam parte da Bíblia, foram incluidos os 7 que os protestantes retiraram.
    Inclusive em IITimótio 3,16-17 Paulo fala sobre isso, que toda escritura, incluindo os referidos livros, servem para ensinar, repreender, corrigir e formar na justiça.

    Se é verdadeira a posição protestante que defende a canonicidade dos livros citados pelos escritores do Novo Testamento, então não devemos também considerar como Escrituras Sagradas a "Assunção de Moisés" (citado em Judas 1,9) e a "Profecia de Enoque" (citado em Judas 1,14-15)? Ambos são escritos tardios, considerados "apócrifos", mas foram citados por um escritor do Novo Testamento, São Judas. Entretanto, ninguém (nem judeu, nem cristão) jamais os consideraram como Escrituras.

    http://padrepauloricardo.org/audio/por-que-nao-ha-biblia-sem-igreja/

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  2. Caro Anderson...

    O catolicismo (ser catolicismo mesmo) só veio a tomar força mesmo em meados do ano 600 - foi nesta data que surgiu o primeiro papa católico, assim o concílio do terceiro sécula nao foi da igreja católica, porém estava se encaminhando para um reforço da igreja de roma, como sabemos, apostatou no final.

    Bem, sobre o outro assunto (os livros apócrifos), Judas o citou como algo histórico, sem valor de canôn, pois como disse, só voce ler que verás que certos pontos divergem da doutrina. Ao que também a história de moises e da luta de Miguel com o diabo tinha outros achados.

    Quando Jesus se refere as escrituras era o canon judaico que já tinha sido escolhido, estes apócrifos sao antes de Cristo, assim não eram tidos como parte das sagradas escrituras.

    Por último, estes 7 livros foram incluidos APÓS a reforma protestante na bíblia católica para fazerem medo nos outros. NUNCA existiu qualquer documento dizendo que no terceiro seculo houve esta escolha, pelo contrário, o único documento prova que os catolicos tentaram enganar os bobinhos em 1500 dizendo que isto (livros apócrifos) já existia antes (ninguém lia a bíblia) inseridos no canon.

    Estais muito errado, ainda mais acreditanto neste padreco que sempre tenho rebatido aqui no blog, os seus estapafúdios argumentos.

    No mais, agradeço a visita e continue comentando.

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    1. e isso ai samuel esse andreson pelo jeito e mais uma marionete q so fala o que oas outros falam ele tem mais é q estudar a historia da igreja primitiva para ver q que a igreja catolica é uma igreja que apostatou da fé e s tornou a grande meretriz de apocalipse!!

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    2. Obrigado pela visita e comentário.

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    3. Parabéns Samuel, realmente os achados foram organizados antes mesmo de Constantino criar a igreja Romana, tentaram de tudo para ninguém conhecesse essa verdade inclusive quem de diz"dono" hoje já tentou até destruí-la, a qual todos os homens tinham o direito de conhece-la, mas inevitavelmente a verdade venceu e está aí acessível a todos os homens, parabéns pelo seu texto.

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    4. Caro Samuel Elias, leia com atenção:

      http://www.veritatis.com.br/apologetica/protestantismo/515-a-igreja-primitiva-era-catolica-ou-protestante

      Sem mais, obrigado.

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  3. Que bonitinho João Carlos,acertou a Catolica e a Meretriz faltou so acrescentar que as Evangelicas(protestantes) as Filhas, que junta tudo e chame de Babilonia, cada uma com sua doutrina, mas todas longe da salvação. Se Jesus viesse hoje TODOS seriam chamados de raça de viboras, Fariseus. Graça a Deus não frequento mais nenhuma Igreja. A ordem e amar a Deus e ao Salvador, me moste uma só "Igreja" (Templo) que ame o proximo !! so ensinam la dentro o individualismo. so tapinha nas costas, e deixa ai seu DIZIMO senão vai pro inferno, muito raro ajudar o proximo. Tão distante da pratica do sermão da montanha. E ai quem são as Marionetes ? !!!
    Paz !! Abraço !!!

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    1. Cara, você é um paranóico, deve ser daqueles desigrejados que só aprontou a vida inteira e hoje não tem moral nenhuma, a igreja como reunião de cristãos é bíblica sim, em Atos mesmo podemos ver que ela tinha um templo e se reuniam nele, infelizmente muitas se tornaram empresas e nem de longe representam a palavra de Deus, agora dizer que protestantes são as filhas rss..., onde está a base bíblica disso?
      E você até disse bem; cada um com a sua doutrina mas o que realmente é necessário para ser salvo?, doutrinas de igreja ou confessar Jesus como salvador?
      Quando a igrejas que amam o próximo a minha ama, temos trabalhos sociais e inclusive um fundo que pagamos as contas de necessitados, e desde quando ensinam que se não dar o dízimo vai para o inferno?, você diz que ensinam dentro o individualismo mas você mesmo diz que não frequenta igreja nenhuma e vem acusar pessoas de individualismo?
      Vai se converter primeiro seu religioso, você no momento está muito longe do sermão da montanha, entregue sua vida a Jesus de verdade, ou continuará sendo um frustrado religioso.
      Aproveitando que você parece esbanjar sabedoria, mostra na bíblia alguma coisa de que os chamados protestantes são as filhas da grande prostituta?
      Se fossem as filhas estariam na mesma visão e entendimento.

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  4. Não sou entendido no assunto, mas digo uma coisa, se buscarmos o poder de Deus os dons espirituais, seria melhor ao invés de acusações mútuas.

    Temos que conhecer a Deus e buscar sempre pelo seu poder, todos somos pecadores e todos precisamos está buscando o arrependimento e o poder de Deus, não vamos entrar no céu pelos nosso méritos e sim pela graça do nosso Senhor, Eu ficaria louco se estudasse tanto, portanto eu busco a minha salvação com toda a minha força dentro da verdade que é a palavra de Deus.

    A paz do Senhor Jesus Cristo

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  5. Galera desculpa, não me levem a mal, mas aqui vi q esta bíblia é mais bagunçada do q eu imaginei rsrs, isso sem contar as coincidências com mitologia (religião) grega, religião egipciana entre outras, e tb nao podemos esquecer dos orientais.

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  6. Não há bagunça alguma, Deus vela por sua palavra.

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    1. Com certeza Samuel, existe ultimamente alguns "estudiosos"pelo youtube que tentam de tudo para confundir as pessoas, e são pessoas que a gente percebe que tem até um certo grau de conhecimento de grego e hebraico por exemplo, causam equívocos e tentam até desacreditar as pessoas de suas igrejas que frequentam, isso se tornou inclusive desculpa para muitos que se desviam e querem ter algum respaldo a sua posição, acredito que você já tenha pesquisado, sugiro a você uma matéria sobre esse tema qualquer hora, gostei muito desse blog.

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  7. O desespero do clero contra a bíblia levou à sua manipulação, ou seja acréscimos e decréscimos. Salmos sendo mudados de lugar para ocultar o Salmo 115, que na Bíblia Católica é o salmo 113.; E até textos do NT.
    E agora pasmem. A estoria de que os apócrifos já fizeram parte da bíblia no Concílio do Século Terceiro, foi recente, creio que menos de 50 anos atras.
    O Clero/ Roma, manipula e até parecem serem os donos da Enciclopédia Livre. Tente postar alguma coisa na wiki, que vá de encontro aos ensinos de Roma. Você não vai conseguir e eles vão sumir com a sua matéria.
    Agora também é moda a tentativa de desacreditar sacerdotes que saíram do meio deles para ter uma fé genuína no Senhor Jesus Cristo, conforme as escrituras.

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  8. ESTUDANTES DA BÍBLIA SAGRADA

    Não se esqueçam de uma coisa sensata com racionalidade que a Bíblia é a palavra de Deus ESCRITA PELAS MÃOS DOS HOMENS ao longo dos séculos.
    E, os homens são suscetíveis de cometerem falhas, erros de grafia, de traduções e até mesmo de interpretações.

    Por isso mesmo é que o Apóstolo adverte em suas páginas: “não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (I João 4. 1)

    NOS GOVERNOS TEOCRATAS DOS POVOS ANTIGOS, TAL QUAL DOS POVOS SEGUIDORES DA RELIGIÃO HEBRAICA QUE ORIGINOU AS ESCRITURAS DO ANTIGO TESTAMENTO BÍBLICO, AS LEIS SOCIAIS TINHAM CUNHO MORAL RELIGIOSO E ERAM INSTITUÍDAS EM NOME DE DEUS.

    Deus é tão infinitamente Amoroso e Sábio que deixa o homem escrever a sua história como se fosse parte integrante. Por isso Jesus reafirmou aos Fariseus esse principio escrito na lei humana.

    E respondeu-lhes Jesus: “Não está escrito na vossa lei: “SOIS DEUSES” (João 10. 34) Vide também Salmo 82. 6 “vós sois deuses...”

    Nota: O Salmo se referia aos Sacerdotes que faziam a função de Juízes no Synedrion de Jerusalém e que eram considerados “deuses” por representarem a Divindade quando analisavam, julgavam e prescreviam normas religiosas para o povo. Os povos relacionados no Antigo Testamento bíblico tinham sua forma de governo pelo regime TEOCRACIA. (do grego) Teo = Deus + Kratos = Governo

    A palavra autêntica de ordem divina, nas Escrituras, é a PALAVRA de JESUS, que orientou: “As palavras que vos digo são espírito e vida”.

    E concluiu nas suas promessas: “AINDA TENHO MUITO QUE VOS DIZER... Porém, o Consolador – o Espírito de Verdade que o Pai enviará em meu nome é quem vos esclarecerá em todas as coisas”. (João 16. 12) (João 14. 16- 17) (João 14. 26)

    Cada apóstolo de Jesus deu a contribuição participativa na obra de difusão universal da boa nova de acordo a sua capacidade intelectual. OS APÓSTOLOS NÃO ERAM INFALÍVEIS; e sim pessoas humanas sujeitas às fraquezas e necessidades da vida carnal. E tinham dúvidas e desacertos na interação evangélica (II Coríntios 12. 7 – 9) (Gálatas 2. 11 – 17) (Lucas 24. 13 - 35) (Mateus 16. 21 -

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  9. ESCRITURAS SAGRADAS

    É obra moldada diretamente por Deus; ou, escrita por mãos humanas?

    HOMENS marcados pela provação, mas laboriosos na busca da virtude, e com objetivos inspirados pelo Espírito escreveram pequenos livros na linguagem hebraica, aramaico e grego no tempo e espaço de 15 séculos (II Pedro 1. 20 a 21).

    As Escrituras ficaram dispersas em pequenos rolos de papiros pela região do antigo oriente. E para organizar os concílios ecumênicos o pe. Jerônimo de Strídon recebeu do Papa Dâmaso a incumbência de traduzirem os seus ESCRITOS para o latim por volta do século IV depois de Cristo, trabalho esse que durou quatro décadas.

    Depois de REUNIDA, TRADUZIDA NUM SÓ IDIOMA E COMPLEMENTADA essa gigantesca obra literária restou a seguinte pergunta: QUE NOME SE DARIA A ESSE LIVRO? E, que, em virtude do papiro que fora utilizado, o de melhor qualidade na época era da região de BIBLOS (Fenícia) hoje Jubay, no Líbano... Daí nasceu a ideia luminosa: BÍBLIA

    “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em Justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda boa obra (II Timóteo 3. 16 a 17)”

    Discernimento espiritual:
    Analisa-se à luz da Justiça e perfeição de Deus que, a escritura que é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir e para instruir em Justiça é que é divinamente inspirada, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda boa obra.

    O Apóstolo não generalizou TODAS as Escrituras são divinamente inspiradas. Apenas selecionou TODA escritura que é saudável para ensinar e instruir em Justiça... A fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente educado para toda boa obra: essa é divinamente inspirada.

    E, nenhuma Ordem Religiosa, Igreja, Princípio Teológico, Congregação de Seitas, Grupo Pastoral PODE TER O MONOPÓLIO PARTICULAR EM SUAS INTERPRETAÇÕES (II PEDRO 1. 20). Porque as Escrituras sagradas possuem sentidos variáveis e múltiplos em seus livros escritos ao longo dos séculos, viva e eficaz; e mais penetrante do que ESPADA alguma AFIADA DE DOIS GUMES (Hebreus 4. 12)

    VOCÊ SABIA: que a maior personalidade descrita na Bíblia não escreveu nenhum livro? Deixou tudo gravado no tempo através de suas palavras e ações no bem... E que se serviu, na sua obra de salvação moral de companheiros sujeitos às dúvidas e erros humanos: um traiu o apostolado entregando o Divino Mestre diretamente aos seus perseguidores; e outro, que era considerado a rocha da fé, na hora extrema das provações do calvário jurou 3 vezes que não o conhecia (Mateus 14. 69 a 75). E, aquele outro que fora chamado para difundir a boa nova entre os povos gentios – pagãos, antes era um perseguidor contumaz do Evangelho, inclusive perseguindo e matando cruelmente servidores do Cristo, e se reconhecia ainda em luta consigo mesmo e ferido nos espinhos da carne, e sentindo fraquezas e perturbações espirituais (II Coríntios 12. 7 a 9).

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  10. Caro Abrahão, quero deixar um link sobre algo que você abordou em seus comentários:

    http://templojovemvirtual.blogspot.com.br/2011/11/biblia-foi-traduzida-errada.html

    Só digo algo mais, quando Pedro disse para ninguém ter em particular interpretação, significa humanizar a bíblia, tirando a harmonia do 66 livros, fazendo uma seita (vemos muito disso hoje).

    É como eu montar uma "igreja" com base "numa revelação minha", usando uma "parte da bíblia", sem o contexto com as outras partes. Quer um exemplo disso é a igreja gay, que pega, que Deus nos ama e pronto, esquecendo que existem outras partes da bíblia onde diz que também devemos amar a Deus, e este quando ama a Deus, muda de vida, é uma nova criatura e procura seguir os mandamentos.

    No mais, de todos seus comentários, este gostei.

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    1. Verdade mesmo Samuel, e a Bíblia é um livro tão sincero que ela não esconde que Davi mesmo sendo segundo o coração de Deus pecou, que Judas traiu Jesus, que Noé foi visto bêbado e nu e pelos seus filhos, inclusive muitas outras falhas que aconteceram até com homens de Deus, com certeza o próprio Deus preservou as escrituras pura durante a história, até os dias de hoje que mesmo com um celular em um lugar distante podemos acessa-lá e baixar onde estivermos.
      Existem nos dias de hoje muitos estudiosos que estudam grego, hebraico e entre outras coisas que ficam biscando outras traduções, inclusive querendo desacreditar os seguidores da bíblia, acredito que você deve ter visto por aí tais estudiosos, inclusive em suas versões tentam desacreditar até a igreja de Cristo, sugiro a você assim que puder fazer uma matéria sobre isso.

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    2. Amém Léllison. Apesar de estar lhe respondendo apenas neste comentário, li seus outros comentários também. Obrigado pelo interesse e por seu ponto de vista se mostrar mais evoluído do que de muitos aqui.

      A internet tem sido uma seara de falsos teólogos, entendidos em hebraico e grego, falsos historiadores - esta repleta de pessoas adeptas de teorias da conspiração, completamente sem fundamentos e fontes confiáveis, isto quando mostram alguma fonte.

      Obrigado por comentar. Paz.

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    3. Creio que fiz algo mais ou menos sobre isto aqui no blog (tem uma categoria sobre falsos profetas)?

      Eis o endereço para facilitar?

      http://templojovemvirtual.blogspot.com.br/2011/08/falsos-profetas-quem-sao-como-agem-e.html

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    4. ola galera! A Bíblia foi escrita em três línguas diferentes: o hebraico, o aramaico e o grego (Koiné). Quase a totalidade do Antigo Testamento foi redigida em hebraico, embora existam algumas palavras, trechos ou livros em aramaico e grego. Quanto ao Novo Testamento, este foi completamente redigido em grego - a única exceção parece ser o livro de Mateus, originariamente escrito em aramaico, contudo esse original foi perdido de maneira que resta-nos hoje a versão em grego.
      Quanto ao Antigo Testamento, a Bíblia protestante possui sete livros a menos que a Bíblia católica. Ocorre que a Igreja Católica, desde o início, utilizou a tradução grega da Bíblia chamada Septuaginta ou Versão dos Setenta (LXX). Essa tradução para o grego foi feita no séc. III aC, em Alexandria (Egito), por setenta e dois sábios em virtude da existência de uma grande comunidade judaica nessa cidade que já não mais compreendia a língua hebraica. Na época em que foi feita essa tradução, a lista (cânon) dos livros sagrados ainda não estava concluída, de forma que essa versão acabou abrigando outros livros, ficando mais extensa. Essa foi a Bíblia adotada pelos Apóstolos de Jesus em suas pregações e textos: das 350 citações que o Novo Testamento faz dos livros do Antigo Testamento, 300 concordam perfeitamente com a versão dos Setenta, inclusive quanto às diferenças com o hebraico.
      Por volta do ano 100 dC, os judeus da Palestina se reuniram em um sínodo na cidade de Jâmnia e estabeleceram alguns critérios para formarem o seu cânon bíblico. Esses critérios eram os seguintes:
      1. O livro não poderia ter sido escrito fora do território de Israel.
      2. O livro não poderia conter passagens ou textos em aramaico ou grego, mas apenas em hebraico.
      3. O livro não poderia ter sido redigido após a época de Esdras (458-428 aC).
      4. O livro não poderia contradizer a Lei de Moisés (Pentateuco).
      Assim, os livros escritos por aquela enorme comunidade judaica do Egito não foram reconhecidos pelo sínodo de Jâmnia, por causa de seus critérios ultranacionalistas. Também em virtude desses critérios, o livro de Ester - que em parte alguma cita o nome de Deus - foi reconhecido como inspirado mas somente a parte escrita em hebraico; os acréscimos gregos, que incluíam orações e demonstravam a real presença de Deus como condutor dos fatos narrados, foram completamente desprezados, deixando uma lacuna irreparável.
      Os livros não reconhecidos pelo sínodo da Jâmnia e que aparecem na tradução dos Setenta são tecnicamente chamados de deuterocanônicos, em virtude de não terem sido unânimemente aceitos. São, portanto, deuterocanônicos no Antigo Testamento os seguintes livros: Tobias, Judite, Baruc, Eclesiástico, Sabedoria, 1Macabeus e 2Macabeus, além das seções gregas de Ester e Daniel.
      Com a dúvida levantada pelo sínodo de Jâmnia, alguns cristãos passaram a questionar a inspiração divina dos livros deuterocanônicos. Os Concílios regionais de Hipona (393), Cartago III (397) e IV (419), e Trulos (692), bem como os Concílios Ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870), confirmaram a validade dos deuterocanônicos do Antigo Testamento, baseando-se na autoridade dos Apóstolos e da Sagrada Tradição.
      Da mesma forma como existem livros deuterocanônicos no Antigo Testamento, também o Novo Testamento contém livros e extratos que causaram dúvidas até o séc. IV, quando a Igreja definiu, de uma vez por todas, o cânon do Novo Testamento. São deuterocanônicos no Novo Testamento os livros de Hebreus, Tiago, 2Pedro, Judas, 2João, 3João e Apocalipse, além de alguns trechos dos evangelhos de Marcos, Lucas e João.
      Com o advento da Reforma Protestante, os evangélicos - a partir do séc. XVII1 - passaram a omitir os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento. Alguns grupos mais radicais chegaram - sem sucesso - a tentar retirar também os livros deuterocanônicos do Novo Testamento. É de se observar, dessa forma, que caem em grande contradição por não aceitarem os deuterocanônicos do Antigo Testamento enquanto aceitam, incontestavelmente, os deuterocanônicos do Novo Testamento. Pax Domini

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  11. O Antigo Testamento da Biblia que a Igreja Catolica segue foi definido a mais de cem anos antes de Cristo.

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