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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Por que a maioria dos judeus não aceitou e não aceita Jesus como o Mashiach (Messias)?


Existem muitas explicações na bíblia para tal atitude, algumas outras explicações não bíblicas são ridículas e completamente fora do contexto.
Biblicamente falando, a palavra de Deus nos dá profecias que isto ocorreria e também revela o motivo para isto.
Poderia citar muitas, porém vou me ater a algumas, principalmente as do livro de Romanos e Isaías.
Posso dizer que o livro de Romanos é o que mais explica tal rejeição da nação judaica da época por Jesus, tal como os judeus atuais também não o aceitam.
Romanos em boa parte, já nos explica um dos motivos para os judeus não crêem em Jesus. A Lei de Moisés! O amor a uma antiga aliança, um antigo sacerdócio foi algo que causou até dissensões na Igreja do primeiro século, ocorre hoje em dia também, pois muitos seguem coisas que já foram abolidas na cruz.
Jesus veio cumprir a Lei, e cumpriu (Mateus 5:17), mas após a cruz, onde tudo se consumou, foi mudado o sacerdote, os rituais, dando um sentido para aquilo que era a sombra, coisas na Lei de Moisés que eram apenas símbolos daquilo que seria um dia verdadeiro, com Cristo Jesus, isto se tornou!
Assim, um dos maiores empecilhos para a conversão ou inclusão nesta nova aliança mediante Jesus dos judeus, foi a não vontade de se libertar da maldição da Lei, e ir para a Graça redentora de Cristo, a Liberdade que vem pela fé.
Outro ponto que posso citar, foi uma rebeldia repetida pelos israelitas durante muito tempo, sendo implodida no cativeiro babilônico e indo muito mais forte na época de Jesus por se mostrarem ainda rebeldes ao amor e salvação divina. Isaías 65:2 nos mostra isto ao dizer que Deus tinha se cansado de estender a mão para um povo rebelde, que seguia seus pensamentos e não os do Senhor.
Estes dois pontos citados levam a outros preditos em profecias, tais como os descritos em Romanos 9:6 que fala que nem todos os de Israel eram israelitas, ou seja, ser filho de Abraão na carne não significa que é seu filho espiritual, pois o verdadeiro filho de Abraão é o da promessa, o espiritual (Romanos 9:8).
Tais coisas fizeram o Senhor Deus endurecer o coração dos israelitas como fez com o coração de faraó (Romanos 9:15-18). Este ponto aqui é muito importante, pois aqui entendemos a rejeição que Jesus sofreu pelo povo judeu expresso em João 1:11 que diz que Jesus veio para o que era seu (o povo judeu) mas estes não o receberam, sendo que tal rejeição abriu caminho para outros que estavam longe, ou seja, os que não eram da nação de Israel foram chamados e tiveram a revelação que os judeus não tiveram.
Nisto entra o que sempre gosto de frisar, a soberania e sabedoria divina, que por mais “incoerente” seja para a mente humana, é sempre corretíssima em suas atitudes e vontades.
Há duas revelações previstas com relação a salvação gentílica e judaica. Nesta primeira vinda de Jesus aqui na terra, a salvação já tinha sido profetizada que seria para os gentios, senão vejamos:
Oséias 2:23 diz que seria chamado um povo que não era do povo de Deus para ser o povo dele; Salmos 18:43 diz que um povo que não era conhecido servirá o Messias, os gentios; Isaías 11:10 diz que os gentios seguiriam ao Messias; Isaías 49:6 diz que Jesus seria a luz para o gentios; Isaías 66:19 fala que Israel seria destruído nesta primeira vinda do Messias, sendo que os que escaparem (da perdição sem Cristo), pregariam o evangelho para as nações, os gentios.
Por fim, em Atos 28:28, o apóstolo Paulo declara que está primeira vinda de Jesus, a salvação que com ela está, ou seja, o evangelho foi destinado ao gentios, e isto está no final de Atos, após diversas tentativas deste apóstolo de salvar os judeus, ele reconheceu que “poucos” se salvariam, pois Deus endureceu seus corações para que não crescem, para que com os olhos não vissem e nem se convertessem!
Então, com se dará a salvação dos judeus?
Primeiro devemos entender que mesmo com esta rejeição parcial e temporária de Deus por Israel, um bom número de judeus desde aquela época até hoje, tem crido em Jesus como seu Messias.
Os argumentos mais utilizados pelos judeus que não crêem em Jesus são que ele não ressuscitou, mas que seu corpo foi removido pelos seus discípulos que plantaram então uma “mentira”, sendo que tal argumento surgiu já na época de Cristo como vemos em Mateus 28:11-15.
Outro argumento dos que não creram e não crêem, é que Jesus não cumpriu com boa parte das profecias messiânicas, pois muitas não falam também de um reino messiânico visível, e não somente espiritual.
Ora, quem teve revelação do evangelho, sabe que Cristo em sua primeira vinda veio para purificar a terra e escolher um povo para ser sua noiva, ao que, após isto se dará o arrebatamento e depois se dará sua segunda vinda, onde aí sim se cumprirá a outra parte da profecia, onde ele estabelecerá seu reino de forma visível.
Se você já ouviu que os judeus não crêem em Jesus porque não se fala Yehoshua, isto é um grande erro, pois tantos judeus cristãos do primeiro século que moravam em outras nações como os de hoje que crêem em Jesus, não o chamam apenas na forma hebraica, mas também na língua onde estão. Vide o grupo “Jews for Jesus”, ou seja “Judeus por Jesus” que é um grupo de judeus que pregam a Cristo para outros judeus não inseridos na nova aliança.
Então, como se dará a salvação completa da nação, do povo nacional judeu?
Na segunda vinda de Jesus! Os judeus que tem crido em Jesus como Messias tiveram a revelação, assim como todo crente em Jesus, independente da etnia, que a salvação do Israel nacional será completamente neste tempo.
Em Romanos 11:1-32 traz uma grande explicação do futuro de Israel, pois Deus ainda que tenha o endurecido, não o rejeitou, sendo que para a época da segunda vinda de Jesus, Deus tem reservado o remanescente fiel deste povo, sendo que atualmente e como nos dias da Igreja primitiva, a salvação tem sido dada a poucos judeus, ao que a plenitude se dará no final dos tempos.
Então finalizando o artigo, peço que cada leitor possa estar intercedendo por este povo, meu povo, nosso povo que precisa muito da misericórdia de Deus, pois assim como os gentios não buscavam a salvação e esta veio até eles pela misericórdia, os mesmo está acontecendo com os judeus, para que ninguém se glorie, porque o Senhor encerrou todos debaixo da desobediência para que use de misericórdia.
A salvação veio primeiro à eles por serem portadores da palavra, por isto todas as nações que hoje experimentam a revelação de Cristo, tem uma dívida de amor para com os judeus.
Que Deus vos abençoe e crie em cada um coração intercessor pelas nações, incluindo a nação de Israel e o povo judeu.

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10 comentários:

  1. edis10 de abril de 2013 às 19:58

    POR QUE A MAIORIA DOS JUDEUS NÃO ACEITOU E NÃO ACEITA JESUS COMO O MASHIACH (MESSIAS)?

    Tais respostas como:

    - O apego a Lei de Moisés;
    - A rebeldia dos israelitas;
    - A cegueira espiritual e dureza de coração dos israelitas;
    - A força da profecia;

    Como motivo de empecilho, barreira ou dificuldade para que os judeus acreditassem ou aceitassem Jesus Cristo como o seu messias esperado, são válidas ou satisfatórias, o suficiente, apenas para aqueles que tem como objetivo ou finalidade maior a pregação do Cristianismo,
    Mas é bom lembrarmos de que tais respostas estão atadas à uma religião, portanto, não estão livres de tendenciosidade, preconceitos e anti-semitismo.
    Certamente existem outras respostas para a mesma questão, baseadas nos textos escriturísticos da Bíblia Hebraica (o Tana'ch), as quais passam longe destas, como por exemplo:

    O Profeta Prometido não poderia ser diferente ou mais importante do que Mosheh, seria UM HOMEM como Mosheh, NÃO UM DEUS ENCARNADO: seria um judeu submisso a Deus: não poderia receber mais honra do que Mosheh, porque jamais um profeta teria maior glória do que Mosheh em Israel, COMO ESTÁ ESCRITO NA TORAH. Com efeito, o ponto essencial é este:
    "Um Profeta semelhante a mim" - Devarim (Deuteronômio) 18:15,18.
    Jesus Cristo, o messias dos Cristãos, apresenta características que o desqualifica como o messias dos Judeus, fugindo aos critérios da Torah e do Tana'ch - como as citadas na epístola aos Hebreus 3:1-6
    a) enquanto Mosheh era SERVO DE DEUS, Jesus É FILHO.
    b) Mosheh foi FIEL na casa de Deus, e Jesus ERA O CONSTRUTOR da casa e, assim ERA O PRÓPRIO DEUS.
    c) em razão disso, Mosheh SERIA INFERIOR, MERECE MENOR HONRA, afinal se Jesus é Deus, Mosheh é seu SERVO.

    O nascimento virginal de Jesus Cristo é uma outra questão conflitante, quando comparada ao texto escriturístico de Yeshaiáhu (Isaías) 7:14, da Bíblia Hebraica, o qual devido a uma mal aplicação, os cristãos pressupõem estar relacionado ao nascimento do Messias:
    "Portanto, dará o Eterno mesmo para vós sinal: eis, a donzela grávida dará à luz filho e lhe chamará o nome Imanu El (que significa: "Conosco [está] Deus)." Yeshaiáhu 7:14
    A começar pelo fato de não constar no texto a palavra "virgem" (em hebraico: betulah), mas "ALMAH", ou seja jovenzinha ou donzela (moça).

    O messias esperado pelos judeus não é um Semi-Deus à semelhança dos mitos pagãos egípcios, hindus ou persa; cujos avatares nasceram de virgens - Osíris, krishna e Mitra.

    Édis Bernardes Lacerda - B. H. - M. G. - 10.04.2013.





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  2. edis10 de abril de 2013 às 21:14

    As explicações bíblicas para o motivo da maioria dos judeus não aceitarem a Jesus Cristo como Mashiach (Messias), são muitas. Até mesmo o Novo Testamento depõe contra Jesus Cristo, quanto ele ser o Messias esperado, Rei dos Judeus.

    Jesus Cristo não possui linhagem ou descendência em Davi. Jesus não possui pai biológico, humano; foi gerado pelo Espírito Santo:
    "Respondeu-lhe o anjo: virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, FILHO DE DEUS." Lucas 1:26-35; Mateus 1:18

    José era da casa de Davi - Lucas 1:27; Lucas 2:4; porém Jesus não era seu filho biológico.

    Por parte de sua mãe, Maria, Jesus, também, não possuia laços co-sanguineos com Davi, pois Maria não era pertencente a casa de Davi ou da Tribo de Judá. Vejamos porque:

    O anjo diz que Maria era parenta de Isabel.
    "Eis que também Isabel, TUA PARENTA, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela chamada estéril;" Lucas 1:36

    O versículo 5 do capítulo 1 de Lucas diz que Isabel era descendente de Arão; sendo Maria, a mãe de Jesus, sua parenta, isto torna Maria pertencente a Tribo de Levi (casa paterna de Arão), não da Tribo de Judá:
    "Houve nos dias de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da turma de Abias; e sua mulher era descendente de Arão, e CHAMAVA SE ISABEL." Lucas 1:5

    Jesus, o Messias Neo-Testamentário não é descendente de Davi por parte de pai e nem mesmo por parte de mãe.

    O Messias prometido pelo Eterno (Adonai - YHWH) nas Escrituras Sagradas deve descender de Davi (Tribo de Judá) conforme as profecias, e, não de outra pessoa que tenha a ver com outra casa paterna ou Tribo que não seja Judá. II Samuel 7:11-29; Salmos 89:35; Jeremias 23:5; Daniel 2:44-45

    Além de não descender de Davi, para piorar a situação de Jesus, Mateus inclui Jeconias na sua árvore genealógica, como seu ancestral - Mateus 1:11, isso por si só, constitui impecilho suficiente, o impossibilitando de pleitear o trono de Davi.
    Este Jeconias é o mesmo Conias citado em Jeremias 22:24-30, o qual foi amaldiçoado pelo Eterno e cuja descendência foi proibida de assentar sobre o trono de Davi para reinar:
    "Vivo eu, diz o Senhor, ainda que Conias, filho de Jeoiaquim, rei de Judá, fosse o anel do selo da minha mão direita, contudo eu dali te arrancaria." Jeremias 22:24
    "Assim diz o Senhor: Escrevei que este homem fica sem filhos, homem que não prosperará nos seus dias; pois nenhum da sua linhagem prosperará para assentar-se sobre o trono de Davi e reinar daqui em diante em Judá." Jeremias 22:30

    Édis Bernardes Lacerda - B. H. - M. G. - 10.04.2013.

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  3. edis22 de abril de 2013 às 14:33

    QUEM SÃO OS JUDEUS MESSIÂNICOS?

    "Surgido há cerca de vinte anos nos Estados Unidos (matéria ou artigo publicado em Agosto de 2004), o movimento Judaico-Messiânico congrega os judeus que acreditam que Cristo é o Messias anunciado nos textos sagrados. Ancorado em grupos como o Jews for Jesus (Judeus para Jesus), os messiânicos propõem o que segundo eles, seria uma volta às origens do Judaísmo e do Cristianismo primitivo; a união de símbolos, rituais e costumes judaicos com a veneração de Jesus como o Messias. O problema é que justamente na base desta proposta repousa um paradoxo de difícil solução: A UNIÃO DO CRISTO MESSIAS COM O JUDAÍSMO. Explica-se.
    Um dos pilares da fé judaica é a crença na vinda do Messias, ao contrário dos cristãos, que professam que ele se manifestou, na figura de Jesus. Ou seja, ao afirmarem-se como JUDEUS, mas ao mesmo tempo defenderem que o salvador já veio, expoõem uma indefinição inerente ao movimento. Segundo os estudiosos, o grupo seria, em si mesmo, CONTRADITÓRIO, pois as suas idéias são INCONCILIÁVEIS. 'O JUDAÍSMO E A IDÉIA DE CRISTO COMO O MESSIAS SÃO EXCLUDENTES ENTRE SI', afirma o teólogo Sandro Bussinger, da Igreja Reformada de Belo Horizonte. ' A COSMOVISÃO, A EXEGESE, A TEOLOGIA E A ECLESEOLOGIA SÃO DIFERENTES ENTRE OS JUDEUS AUTÊNTICOS E OS MESSIÂNICOS'.
    Alheios à polêmica, enquanto pregam o caráter messiânico de Jesus, os seguidores do movimento pautam sua vida segundo os princípios dos judeus tradicionais: seguem os preceitos estabelecidos pela Torá - o livro sagrado do Judaísmo - , guardam o sábado, não comem carne de porco e fazem a circunscisão de seus filhos. Segundo afirmam, ao aceitar Cristo como o Messias eles não estariam se convertendo ao Cristianismo, mas, antes, tornando-se judeus legítimos. 'Buscamos seguir o princípio da lei judaica para nos realizarmos como judeus verdadeiros', diz o rabino Marcelo Guimarães, de Belo Horizonte.
    O movimento, contudo, não é reconhecido pelos judeus tradicionais. 'NÃO OS CONSIDERAMOS COMO PARTE DA COMUNIDADE JUDAICA', afirma o rabino Leonardo Alanati, da Congregação Israelita Mineira. 'COMO JUDEUS, NÃO CREMOS QUE O MESSIAS JÁ TENHA SURGIDO, POIS, QUANDO ISTO ACONTECER, A TERRA VOLTARÁ À SUA CONDIÇÃO PARADISÍACA, SEM GUERRAS, POBREZA OU INJUSTIÇA SOCIAL, COM A NATUREZA NO MAIS PERFEITO EQUILÍBRIO. E TODOS PODEMOS VER QUE ISSO AINDA NÃO ACONTECEU.' "

    (Revista das Religiões - O Mundo da Fé - Família Super - Edição 12 - Agosto de 2004 - pág. 10 - por Ofélia Bhering)

    Édis Bernardes Lacerda - B. H. - M. G. - 22.04.2013.

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  4. edis22 de abril de 2013 às 15:34

    POR QUE A MAIORIA DOS JUDEUS NÃO ACEITOU E NÃO ACEITA JESUS COMO O MASHIACH (MESSIAS)?

    A idéia ou entendimento segundo o qual o Messias vem uma primeira vez para anunciar as boas novas, pregar o arrependimento e convidar os pecadores para a luz (ou para salvação) e uma segunda vez para buscar os seus escolhidos, isto é, aqueles que deram crédito á sua mensagem, se convertendo dos seus maus caminhos, combina muito mais com a idéia messiânica contido no culto de Mitra (Deus dos Persas) do que com a idéia messiânica do judaísmo. E olha que Mitra ou a religião persa é anterior ao Cristianismo em muitos séculos. Vejamos o que diz à esse respeito o Livro FAZENDO A HISTÓRIA - Da Pré-História Ao Mundo Feudal - Editora Ao Livro Técnico - autores: AQUINO, BERNARDETE, LUIZA - 7a. EDIÇÃO - pág 52:

    "Em um dia 25 de dezembro, nasceu Mitra, o Amigo, no meio de um grupo de pastores que lhe trouxe presentes. Identificado com a luz e o céu, Mitra vinha à Terra com a missão de pregar a verdade entre os homens e prepará-los para o fim do mundo.
    Fora enviado por Ahura-Mazda, às vezes chamado de Ormuz, o deus do bem, da luz, da pureza, da verdade e o criador da vida. A ele se opunha Angra Mainya, também conhecido como Arimã, o Príncipe do Mal, criador das trevas e da morte e de tudo o que era impuro.
    ... Mitra partiu para o céu, prometendo um dia voltar para julgar os homens, premiando os bons com a imortalidade e punindo os maus com a escuridão, onde reinava Arimã.
    Que lhe pareceu este relato? Existem muitas semelhanças com o Cristianismo, não acha? (Perguntam os autores do livro aqui citado) No entanto, refere-se às crenças religiosas dos persas, povo de origem indo-européia, que chegou ao Planalto do Irã por volta do II milênio a.C."
    Na visão teológica judaica, o seu messias virá uma única vez e de forma definitiva, para assumir o reino; ele virá dentro ou junto com a era messiânica e não fora dela. Não pode haver messias fora da Era Messiânica ou antes dela, isto é inconcebível. O messias judeu, também, possui funções diferentes do messias cristão - ele não vem para morrer em uma cruz, mas para assumir um trono, nem tão pouco tem a função de mediador entre Deus e os homens ou perdoador de pecados.

    Em muitos outros aspectos, ainda, o messias Neo-Testamentário se identifica muito mais com os deuses da mitologia pagã do que com o messias dos judeus, de forma que seria uma possibilidade remota (ou difícil de se concretizar) um judeu consciente da Tradição e cultura do seu povo, aceitá-lo como sendo o seu legítimo messias.


    Édis Bernardes Lacerda - B. H. - M. G. - 22.04.2013.

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  5. edis25 de abril de 2013 às 19:45

    POR QUE A MAIORIA DOS JUDEUS NÃO ACEITOU E NÃO ACEITA JESUS COMO O MASHIACH (MESSIAS)?

    A idéia cristã do nascimento do Messias do ventre de uma virgem, trata se de um engano teológico bíblico; a passagem bíblica de Yeshaiáhu 7:14 descreve uma "ALMAH" palavra que sempre significou mulher jovem (moça), conforme a versão da Bíblia Hebraica; mas os teólogos cristãos traduziram como virgem "B'TULAH". Isto relaciona o nascimento de Jesus com a idéia pagã do primeiro século, de mortais sendo impregnados por deuses. Confiramos o respectivo trecho bíblico segundo a versão da Bíblia Hebraica:

    "E mais falou o Eterno a Ahaz, dizendo: Pede para ti um sinal do Eterno teu Deus; pede, quer seja oculto ou com claridade. Mas disse Ahaz; Não pedirei; não testarei ao Eterno. E respondeu (Isaías): Escuta agora, ó Casa de Israel! Não te parece suficiente que desdenhes homens, que queres até desdenhar meu Deus? Eis pois que o Eterno, Ele mesmo, vos dará um sinal: Eis que A MOÇA grávida dará à luz um filho e o chamará Imanu El (Deus está conosco). Quando ele souber evitar o mal e escolher o bem, alimentar-se-à de nata e mel. Pois ainda antes (que atinja a idade) de saber afastar o mal e escolher o bem, a terra cujos 2 reis tu temes estará completamente abandonada." - Ieshaiáhu (Isaías) 7:10-16 - Bíblia Hebraica (Editora SÊFER).

    Não é somente a questão do erro da tradução da palavra hebraica "ALMAH", que significa mulher jovem em hebraico, para virgem conforme aparece na Bíblia Sagrada (cristã, versão católica ou protestante), fato que tem ligação com o culto das vestais (virgens) na religião romana pagã antiga; uma série de erros de interpretação e mal aplicação dos versículos, pelo cristianismo, ocorrem aqui, cabendo destacar pelo menos 6 pontos principais:

    a) O nascimento do ImanuEl (Ezequias) seria um sinal para Acaz (isto é, para os seus dias) - seria isto o sinal de que a promessa do Eterno se cumpriria e o intento dos 2 reis (Retsin, o rei de Aram, e Pecah ben Remaliáhu, rei de Israel - Isaías 7:1) de atacá-lo e destruir Judá não daria certo. Isaías 7:1
    b) O ImanuEl nasceria de uma ALMAH (mulher jovem, moça), segundo a Bíblia Hebraica (o Tana'ch)
    Na Bíblia Sagrada ( CRISTÃ - versão católica ou protestante ) - o ImanuEl nasceria de uma VIRGEM - BETULAH - à semelhança dos deuses ou semi-deuses das religiões mitológicas pagânicas (Egípcia, Persa, Hindu)
    c) O sinal prometido a Acaz se cumpriu dentro do seu tempo hábil, tal qual profetizado em Ieshaiáhu 7:14 - o capítulo nove e versículo cinco de Ieshaiáhu fala do seu cumprimento:
    "Pois NASCEU ENTRE NÓS uma criança, UM FILHO (DE AHAZ, da dinastia de David) nos foi dado. E sobre os seus ombros estará a autoridade; por isso o maravilhoso Conselheiro, o Deus Todo-Poderoso e Pai Eterno, alcunhou-o (a Hizkiáhu {EZEQUIAS}, o filho de Acaz) de Sar-Shalom (Príncipe da Paz) - Ieshaiáhu (Isaías) 9:5 - Bíblia Hebraica - Editora Sêfer.

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  6. edis25 de abril de 2013 às 19:47

    d) É frequente o erro por parte dos cristãos em querer levar o cumprimento dessa profecia (considerada messiânica pelo CRISTIANISMO) para sete séculos após ter sido dada (para o início da Era Cristã). Sabemos que realmente nasceu um menino nos dias de Acaz segundo a profecia que a ele se dirige como ImanuEl (Ieshaiáhu 8:8) atribuindo-se ao REI EZEQUIAS esse título.
    e) O tempo da desolação que se abateria sobre os dois reis (Retsin e Pêcah) ou os dois reinos (Síria e Israel) seria "ainda antes (que o menino atingisse a idade) de saber afastar o mal e escolher o bem", - ou seja, antes dos 13 anos (13 anos é a idade em que o jovem atinge a maturidade, noção do certo e do errado (conforme a Tradição Judáica), tornando-se responsável pelos seus atos, passando pelos votos do Bar Mitzvah e se tornando assim um Filho do Mandamento). Ieshaiáhu 7:16
    f) Na Bíblia Sagrada (versões Católica e Protestante) o versículo 5 do capítulo 9 de Ieshaiáhu da Bíblia Hebraica é vertido de forma a colocar esse menino, essa criança, esse filho como sendo um DEUS (DEUS FORTE) - isto aparece claramente no versículo 6 d do capítulo 9 de Isaías da Bíblia Sagrada (cristã). Enquanto que a Bíblia Hebraica DIZ ALGO TOTALMENTE DIFERENTE DISSO ( Não que ele seja Deus Forte), mas que:
    "... O maravilhoso Conselheiro, o Deus Todo-Poderoso e Pai eterno, alcunhou-o de Sar-Shalom (Príncipe da Paz)".
    ou seja, O APELIDOU (alcunhou), denominou o de PRÍNCIPE DA PAZ.

    Esses são alguns dos motivos bíblicos do "PORQUE OS JUDEUS NÃO ACEITOU E NÃO ACEITA A JESUS COMO O MASHIACH (MESSIAS); mas ainda existem muitos outros mais!

    Édis Bernardes Lacerda - B. H. - M. G. - 25.04.2013.

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  7. edis26 de abril de 2013 às 12:24

    PARA REFLETIR:

    Se o Antigo Testamento da Bíblia Sagrada é a mesma bíblia dos judeus (A Bíblia Hebraica - o TANA'CH), não deveria os seus versículos serem equivalentes a ela, contendo o mesmo ensinamento ou dizer a mesma VERDADE?

    Por que razão, então os versículos de alguns livros ou profetas da Bíblia Sagrada se encontram modificados (adulterados), em relação aos versículos da Bíblia Hebraica (o Tana'ch)?

    Sendo a Bíblia Sagrada (na versão católica ou protestante) diferente da Bíblia Hebraica, em termos de conteúdo e ensinamento, poderiam os cristãos ter a mesma visão de messias e messianismo que os judeus (ou Israelitas)?

    Nesse caso, como é possível, querer que os judeus aceitem um messias totalmente diferente daquele apresentado pela sua Tradição?


    Édis Bernardes Lacerda - B. H. - M. G. - 26/04/2013.

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  8. Anônimo3 de novembro de 2013 às 16:43

    Édis tu viaja demais cara!

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  9. Anônimo23 de abril de 2014 às 23:04

    Alguém sabe quem é a linhagem de Davi, hoje em dia... e que vive em Belém?

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  10. Anônimo7 de julho de 2015 às 12:43

    Thomas Paine fala em seu livro a "A era da razão" que para se crer na ressureição de Jesus seria necessário um número suficiente de testemunhas e o fato dos judeus não crerem, depõe contra o fato ser verdadeiro. Isso se considerarmos a ressureição e ascensão como eventos públicos e que não poderiam ter passado despercebidos.

    Por outro lado o apóstolo Paulo na carta aos corintios, fala na existência de cerca de 500 testemunhas. A questão é: pq essas testemunhas não foram suficientes para que a fé cristã se espalhasse com mais força? Isso se deu devido a perseguição pelas autoridades? Não é a minha intenção afirmar nada. São questões para se pensar

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