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"Bem aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor. Bem aventurados os que guardam suas prescrições e o buscam de todo o coração; não praticam iniquidade e andam nos seus caminhos. Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca. Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos." Salmos 119:1-5



terça-feira, 26 de março de 2013

Quem são os anjos?



A palavra anjo vem do grego, angelos, que literalmente significa mensageiro, ou embaixador. Mas essa palavra é geralmente empregada nas Escrituras para significar uma ordem superior de seres que habitam nas regiões celestiais. A seita dos saduceus negava a existência de anjos e espíritos. Essa antiga negação foi repetida em quase todas as épocas, mesmo entre os crentes.

Em numerosas passagens as Escrituras falam dos anjos como seres inteligentes e reais. Os oponentes da sua existência real entendem todas estas passagens em sentido figurado. Por exemplo, quando a bíblia fala de anjos ímpios, significa de acordo com os opositores, que está se referindo a maus elementos ou a pensamentos ímpios e quando nos fala de anjos bons quer dizer pessoa ou pensamentos bons. Esta opinião não tem respaldo nas escrituras.
A natureza dos anjos bons:

Eles possuem um alto grau de inteligência e sabedoria (2 Samuel 14:17). Eles obedecem às ordens de Deus, eles são santos (Mateus 25:31). Possuem grande força (Salmos 103:20).
Atividades:

Eles são usados como agentes da providencia divina. Como exemplo temos em Daniel 10:13 onde Miguel foi um ajudador. Talvez o mais forte exemplo de poder do ministério angélico tenha sido a destruição do exército de Senaqueribe, onde morreram cento e oitenta mil soldados pela mão de um único anjo (2 Reis 19:35).

São usados como espíritos ministradores aos santos (Hebreus 1:14), por exemplo temos os profetas Ezequiel, Zacarias e Daniel. O Apocalipse foi revelado a João pelo ministério de um anjo. São guardadores (Salmo 34:7).

Eles transportam as almas dos santos para a mansões celestiais (Lucas 16:22).
Finalmente, eles ministrarão aos santos no último dia, quando a trombeta soar e os mortos forem ressuscitados (Mateus 24:31) e todos os santos serão “arrebatados com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares” (1Tessalonissences 4:17).
Nosso relacionamento com os anjos:

Não devemos de forma alguma adorá-los. Em parte alguma encontramos algum ensino que devemos invoca-los também (Juízes 13:15-16; Colossenses 2:18; Apocalipse 19:10).

Eles não são nem nossos mediadores, nem nossos advogados como dito na passagem em 1 Timoteo 2:5 “Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” e em 1 João 2:1 onde o vemos como nosso defensor.

Conclui-se que os anjos são nossos conservos, que o nosso dever para com eles consiste em amá-los em santidade.

Adoremos somente Deus e amemos todas suas obras.

Que Ele vos abençoe.

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terça-feira, 19 de março de 2013

Moisés ressuscitou antes de Jesus como afirmam os Adventistas?



Eu gosto muito dos irmãos adventistas e acho que eles têm um gosto muito intenso pela bíblia, porém esse excesso de zelo os torna muitas vezes, devedores em revelação.

Os adventistas erram e erram feio ao dizer que na transfiguração, Moisés tinha ressuscitado.
Vou dizer o porquê que estão incorrendo no erro!

Bem, a base que eles usam é o momento da transfiguração, onde se há o encontro de Cristo com Moisés e Elias (Mateus 17:1-13) e em Judas 9, onde vemos o diabo lutando com Miguel pelo corpo de Moisés.

Na transfiguração eles afirmam que para Moisés ter falado com Cristo deveria estar ressuscitado e que em Judas a luta não foi só pelo corpo, mas para ressuscitá-lo.

Os adventistas creem que quando morremos, ficamos inconscientes, numa espécie de sono até o chamado para a ressurreição no corpo glorificado.

Minha resposta é:

Não há base nenhuma para tal doutrina, que é uma heresia.

Primeiro que a transfiguração foi de Cristo, e não de Moisés, ou seja, Jesus estava mostrando que Ele como Deus, onipresente, tinha contato com o mundo físico e o espiritual.

Moisés e Elias não estavam numa reunião espírita, não foram falar com os discípulos, mas sim com Jesus, que sabemos que é Deus.

Há inúmeras passagens na bíblia que vemos que a ressurreição não aconteceu, bem como temos também a clareza que o espírito e a alma não ficam num sono enquanto não acontece a ressurreição.

É só nos lembrarmos da passagem do rico e Lázaro, que vemos tanto um como o outro tendo consciência, lembranças. Deus é Deus de vivos, e não de dorminhocos.

O que dorme é apenas o corpo, que será transformado em um corpo glorificado, porém isso não quer dizer que a alma e espírito estão no mesmo estado!

Em Judas, não há menção de uma ressurreição, apenas uma referencia que Moisés morreu e que Deus enviou Miguel para não deixar o diabo vilipendiar o corpo de Moisés.

Ademais leitores, e o mais importante, se Moisés já tivesse ressuscitado na transfiguração, ele e não Jesus seria a primícias dos que dormem (1 Coríntios 15:20-23).

Temos que levar em conta que essa doutrina esbarra em outros textos bíblicos, como Hebreus 11:39-40, pois Moisés não alcançou a promessa, e sabemos que a promessa de habitar no novo céu, só se dará com a transformação do corpo ou a ressurreição.

Vamos por partes:

Transformação do corpo ainda vivo se dará com quem for arrebatado, ou seja, não poderá ficar neste corpo corruptível.

Creio (não é doutrina, apenas uma teoria minha) que tanto Elias como Enoque não ficaram com seus corpos terrenos imperfeitos, mas no traslado foram preservados até a transformação de seus corpos, que não ocorreu.

Ressurreição é para quem não participará do arrebatamento, mas haverá a transformação do corpo (do mesmo corpo), se dará antes do arrebatamento, mas nenhum e nem o outro ainda aconteceram.

Moisés está inserido neste grupo acima, a espera da ressurreição.

Temos que fazer uma observação, o texto de Mateus 27:52 nos fala que após a morte de Cristo na cruz, houve a ressurreição de muitos santos que tinham morrido, antes mesmo da ressurreição de Jesus.

Isto não desfaz o que eu disse, pois houve muitas ressurreições na bíblia, mas não a definitiva, a da transformação do corpo.

A ressurreição destes é do mesmo tipo da de Lázaro, da filha de Jairo e outros mais, que morreram depois de um tempo e aguardam a ressurreição da transformação do corpo glorificado. Este texto mencionado, não foi a ressurreição para a glória, mas apenas para dar o testemunho de Jesus.

Diante do exposto, não resta dúvida, que Jesus é o único ressurreto, e todos aguardamos o momento da transformação.

Há coisas muito profundas na bíblia, não podemos ficar inventando coisas que destoam da harmonia inserida nela.

Que Deus vos abençoe.

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terça-feira, 12 de março de 2013

O arcanjo Miguel é Jesus?



Alguns “estudiosos” da bíblia como as Testemunhas de Jeová e a igreja Adventista do Sétimo Dia, defendem esse entendimento.

No entanto, até eles percebem que Miguel não tem as qualidades de Cristo e dizem que em certas passagens é um arcanjo e em outras é Cristo.

Imagine só, Cristo sendo chamado de Miguel, que significa “quem é como Deus?”, tendo um sentido retorico, ou seja, a resposta é “ninguém”.

Só que, os defensores que Miguel é Jesus traduzem seu nome como sendo “igual a Deus” e isso é um erro. Seu nome não quer dizer isso.

Se separarmos as palavras que trazem a junção da expressão no hebraico, ficaria assim: (Mikhael -  Mi= quem, kha= como e El= Deus).

Mas o importante não é isso, pois mesmo que o significado fosse esse, não é o nome que faz a pessoa e sim a pessoa que dá sentido ao nome.

Assim, os atributos não fazem de Miguel em Jesus e os atributos de Cristo não podem ser os de Miguel, senão vejamos:

1-    Miguel é um anjo, da classe arcanjo, sendo que estes não passam de espíritos ministradores (Hebreus 1:14);

2-    Os anjos estão sujeitos a Cristo (I Pedro 3:22);

3-    Jesus não foi criado e sim gerado, Miguel é uma criatura (Colossenses 1:16);

4-    Miguel não pode ser adorado (Colossenses 2:18). Os próprios seres angelicais sabem disso (Apocalipse 19:10 e 22:8-9);

5-    Os anjos no entanto, adoram a Cristo (Hebreus 1:16).

Poderia citar outras coisas mais, porém quero ir para outro ponto.

O livro de Daniel é o lugar onde mais vemos este arcanjo aparecendo, como um guarda do povo judeu.

Em Daniel 12:1 vemos que este se levantará para proteger o povo de Deus na época da grande tribulação (Jeremias 30:7), porém isso não quer dizer que ele é o Messias, mas sim fará algo para proteção de Israel até o retorno de Jesus (Zacarias 12:10 e 14:4).

Tanto adventistas como testemunhas de Jeová, confundem muito isso. Assim como a Pérsia, Grécia e outros reinos da terra tem seus principados como os citados em Daniel (espíritos malignos que dominam estas regiões), Miguel é apenas um príncipe, só que do povo de Deus, Israel.

Ele é um subalterno de Cristo e não Cristo. Não temos que invocar Miguel em nada, como os católicos o fazem. O único é Cristo!

Vemos que Miguel não pode ser Cristo com o relatado em Judas 9. Quando Miguel diz para satanás, “o Senhor te repreenda”, o mesmo o fez porque os arcanjos estão abaixo dos querubins (satanás era um).

Jesus não está abaixo dos querubins, tanto estes como os serafins lhe prestam culto. Jesus não precisaria clamar alguém superior ao diabo pois o mesmo lhe é superior.

Vemos em Mateus 4:1-10 Jesus expulsando satanás, sem proferir as palavras de Miguel, ele mesmo com sua autoridade expulsou a satanás.

Há muitas passagens é que pelo NOME de Jesus os demônios seriam expulsos.
Por último, quero levantar dois pontos que mais se apegam esses “prestadores de culto a anjos” (algo que Paulo combatia).

Em Apocalipse 12:7 nos diz que Miguel e seus anjos (sob suas ordens) batalharam contra o dragão e o seus anjos (demônios).

Ora, essa batalha não quer dizer que Jesus foi quem lutou diretamente com o diabo sob o nome de Miguel, este apenas foi um comandante numa batalha, como Joabe e Davi, Joabe é quem lutava, porém os louros da vitória eram atribuídos a Davi.

O povo de Deus sempre vence é pelo sangue de Jesus, por causa de Cristo, e vemos isso logo no verso 11 deste texto.

O outro é com relação ao escrito em I Tessalonicenses 4:16, que diz que os mortos ressuscitarão com a voz de Jesus, que será com voz de arcanjo.

Preste atenção, isso não quer dizer em nada que Cristo é um arcanjo, o sentido original nos denota que a voz será “como” voz de arcanjo.

Concluindo então, Jesus é Jesus é Miguel é Miguel, não façamos confusão.

Que Deus vos abençoe e lembre-se dos escritos em II Coríntios 11:4 que diz “para não recebermos um evangelho que prega um outro Jesus” e Colossenses 2:18, para “não prestarmos culto a anjos”.

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terça-feira, 5 de março de 2013

Sinais no céu e o cumprimento de profecias.



Recentemente foi noticiado em vários meios de comunicação, a queda de um meteoro na Rússia, causando estragos e deixando feridos.

O que isso tem haver com a Bíblia?

Nada e tudo!

Desde que o mundo é mundo, tais fenômenos acontecem. O fato é que a bíblia menciona que determinados sinais, entre eles, fenômenos no céu como rochas caindo e poderes celestiais seriam abalados.

O que aconteceu na Rússia não significa o cumprimento de uma profecia, mas foi bom para termos a compreensão que quando for para acontecer, nada irá impedir.

Há alguns textos onde encontramos algo sobre o assunto na bíblia, como em Apocalipse 6:13-15 que diz: “E as estrelas dos céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos do seu lugar. E os reis da terra e os grandes e os ricos eos tribunos e os poderosos e todo servo, todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas”.

Apocalipse também nos mostra mais como o capítulo 8:8 que diz: “E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em sangue a terça parte do mar”.

Como eu disse, isso não quer dizer que o que ocorreu na Rússia é um sinal da volta de Cristo.
Há muitos outros sinais mais fortes do que este, é só ler Mateus 24.

Enfim, o que quero dizer é que chegará um tempo onde a terra será danificada por um objeto do espaço, seja um meteoro, asteroide ou cometa, alguma coisa como vimos nos textos de Apocalipse causará grande dano na humanidade.

É certo que Apocalipse tem muita coisa simbólica, principalmente no capítulo 8, porém o capítulo 6 nos dá uma narrativa concisa de uma catástrofe ocasionada de algo que veio do espaço, onde os seres humanos tiveram que se refugiar em cavernas. A palavra estrela pode ser um comenta ou um meteoro, ou seus fragmentos que parecem estrelas cadentes, mas em proporções gigantescas.

Se assistirmos um filme chamado “impacto profundo”, vemos que nele há refúgios em cavernas, e é cediço por muitos, que os governos criaram abrigos nesses locais (cavernas e montes).

Não sou conspiracionista, mas com o atual conhecimento que temos do espaço, é lógico que estes órgão temem uma catástrofe dessa magnitude e tende a se proteger ou ao menos, têm um projeto para a preservação da raça humana.

No mais caros leitores, nossa esperança é Cristo e não cavernas ou governos, que caia o mundo e as estrelas, seremos levados à Cristo.

Que Deus vos abençoe e que sua fé permaneça inabalável e solidificada em Jesus.

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A ressurreição do corpo na visão bíblica.
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