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"Bem aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor. Bem aventurados os que guardam suas prescrições e o buscam de todo o coração; não praticam iniquidade e andam nos seus caminhos. Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca. Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos." Salmos 119:1-5



segunda-feira, 29 de agosto de 2011

As mulheres podem ou não serem pastoras (pregadoras)? O que Paulo queria dizer em suas epístolas sobre isto.


Tenho certeza que mesmo em igrejas onde é permitido a mulher ensinar, pregar, ter uma função nela, ainda sim vejo pessoas com dúvidas em relação ao tema, principalmente quando se deparam com as palavras mordazes de Paulo em suas epístolas.
Ao que muitos líderes religiosos utilizam-se destas passagens para “amordaçar” as mulheres na igreja, colocando sobre elas quase que uma “burca” espiritual, não as deixando como companheiras ou como co-participantes na obra redentora de Cristo, mas como pessoas indignas de exercer o IDE de Jesus, pois quando não lhes é permitido pregar (Romanos 10:14-15), como as pessoas crerão? Como ouvirão?
Afinal, será que o apóstolo Paulo odiava as mulheres como muitos filósofos e integrantes do movimento feminista afirmam? Será que era um “mulher fóbico”? Ou era adepto do grupo Talibã (radicais que subjugam as mulheres)? Talvez alguém que tinha sido traumatizado por alguma mulher e por isto as odiava (dedução de alguns psicólogos ateus)?
Não, posso lhes afirmar que nenhuma das questões (é claro que levei em tom de ironia algumas) acima corresponde com o pensamento de Paulo ou como ele agia com as mulheres.
Paulo não tinha nenhum preconceito contra a mulher pregadora ou que ensina. O fato é que devemos observar tudo (por isto é importante ler a bíblia inteira) para não tirarmos conclusões precipitadas e colocarmos doutrinas em nossa comunidade que foge da palavra.
Iniciaremos pegando trechos da epístola paulina de 1 Timóteo 2:11-15 que é a parte mais pesada que alguns usam para não permitir que as mulheres sejam pregadoras. Fazendo uma análise versículo por versículo dela, do 11 ao 15.
O texto diz no verso 11: “A mulher aprenda em silencio, com toda sujeição”. Para entendermos o que Paulo dizia é necessário um conhecimento da cultura judaica da época. As mulheres não tinham a permissão de estudar, assim quando Paulo lhes exigia silêncio, o que queria é que elas tivessem no momento da palavra a chance de aprender, de ter o ensino das escrituras, de serem alunas.
O verso 12 diz: “Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio”. Tal epístola foi dirigida a Igreja que tinha em Efésio, assim não podemos generalizar, ainda mais por sabermos que tais mulheres não eram preparadas (não tinham conhecimento bíblico suficiente). É sabido também que tal comunidade era alvo constante de falsos mestres, deixando assim as mulheres sem experiência profunda com Deus ainda, suscetíveis aos falsos ensinos (2 Timóteo 3:1-9). Paulo não estava proibindo também de forma definitiva que as mulheres não viessem a ensinar, apenas estava esperando que as mesmas amadurecessem na fé para exercitar tal ministério (pois estavam confundindo a liberdade em Cristo – verso 9 ao 10).
Quando Paulo fala que a mulher não deve usar autoridade sobre o marido significa que ela está numa missão (submissão) juntamente com o mesmo, sendo que o marido é o líder e a mulher sua auxiliar na obra cristã, não querendo dizer que isto significa que a mulher deve ser um capacho, uma escrava, alguém que está abaixo, mas sim alguém que está ao seu lado, dando lhe o comando, pois o homem é o sacerdote da casa.
No ministério de Paulo vemos muitas mulheres sendo usadas na pregação como no ensino. Alguns exemplos são Febe (Romanos 16:1); Priscila ensinou Apolo, sendo este último um grande conhecedor das escrituras (Atos 18:24-26); Trifena, Trifosa, Pérside e Maria (Romanos 16:6-12); Evódia e Sintique (Filipenses 4:2). Vemos assim que tal proibição estava dirigida de forma parcial a igreja efésia, sendo que até mesmo o silêncio era algo particular para ela, pois vemos em outras comunidades Paulo confirmando mulheres falando, isto é, orando e profetizando ao público (1 Coríntios 11:5).
Até mesmo no ministério de Senhor Jesus, no evangelho de João obtemos a informação de uma mulher pregadora, sendo que esta evangelizou até mesmo os homens de uma cidade os trazendo até o Cristo prometido (João 4:39). Isto neste texto é a missão de um pastor. Levar as pessoas a Jesus, ela conduziu-os até Cristo como um pastor conduz as ovelhas para o aprisco.
Voltando ao texto de Timóteo, os versos 13 e 14 diz: “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão”. Isto tem haver com a posição que homem e a mulher devem ter tanto na Igreja como no lar. Como já mencionado, tal igreja passava por uma avalanche de falsos ensinos, assim como Eva foi enganada por satanás porque o homem não tinha tomada sua posição de líder (pois a proibição de comer do fruto foi dada a Adão), o mesmo poderia acontecer na igreja de Efésio, pela omissão dos homens que eram mais conhecedores da palavra. Assim como o erro (o pecado) se deu pela não tomada de posição de Adão (Romanos 5:12-21) o mesmo poderia voltar a ocorrer com esta igreja.
Por derradeiro o verso 15 fala: “Salvar-se-á, porém, dando luz à filhos, se permanecer com a modéstia na fé, no amor e na santificação”. Aqui temos a noção que a mulher não pode esquecer-se de seu papel no “crescei-vos e multiplicai-vos”, ou seja, de sua missão especialíssima em ser mãe, esposa, uma edificadora do lar. Com isto também a mesma desenvolverá premissas que ensinam a respeito do amor, santificação, fidelidade. É também uma lembrança da queda da humanidade, sendo que para a mulher foi reservada as dores do parto (conseqüências do pecado), ao que mediante a fé e a permanência de forma obediente a Jesus vê a salvação.
Termino então com a seguinte conclusão. A cruz de Cristo rasgou todos os “véus” que nos separavam de Deus. Através da cruz de Cristo Jesus não há mais preferências nem distinções, não há mais judeu nem gentio, não a livre nem escravo, não há homem nem mulher, todos estivemos debaixo do pecado, assim também agora todos estamos debaixo da maravilhosa graça redentora de Cristo, que nos libertou e nos chamou para sermos filhos do Deus Altíssimo, quebrando todo jugo que a maldição da Lei trouxe em seus ritos de exclusividade para determinadas castas (filhos de Arão, levitas, homens, mulheres, estrangeiros, deficientes), fazendo agora todos iguais quando salvos, assim, para todos tem o ide, todos tem a missão de pregar, ensinar, todos somos parte do corpo de Cristo, que possui membros, sendo que cada um tem uma função que pode ser diferente, mas que é de igual importância.
Por isto não façamos acepção de pessoas ou gêneros (masculino e feminino). Todos somos importantes para Deus e somos importante um para com os outros e que Deus vos abençoe.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Purgatório existe ou não?


Não! É uma invenção da igreja católica para arrecadar dinheiro e colocar sobre ela um poder pós morte de retirar as almas de um estado de castigo. Com isto ela leva as pessoas a crerem que mesmo após sua morte, ainda têm chances para sair da condenação (castigo) ou perdição através das orações dos vivos aqui na terra e das liturgias “divinas”.
Este último ponto acima citado é mais problemático. É preciso salientar que, tal costume se originou quando a igreja católica quis através das indulgências arrecadar dinheiro, buscando no medo que as pessoas tinham do purgatório, do terror que os padres colocavam nas pessoas, impor o purgatório como uma passagem para o céu, sendo que a mesma se daria através de sua liturgia.
Ora, veja que isto se deu já com uma convicção para lá de errada, mas vamos mais adiante.
Como não tinham uma boa base bíblica (pois se apoiavam apenas em suas doutrinas feitas nos concílios de Lyon, Florença e de Trento) começaram então usar livros que não tinham inspirações divinas, os colocando como parte de sua Canon, ou seja, como sendo algo divinamente inspirado e que pode fazer parte da bíblia (é claro que fizerem isto contra a reforma protestante também).
Se utilizam do livro apócrifo de 2 Macabeus 12:42-46 como base para fazer a “intercessão” pelos mortos, que para eles diminuem o período de castigo no purgatório.
É notório o disparate desta doutrina com o verdadeiro cristianismo. Desta maneira está completamente longe do que a bíblia condena (vinculação da fé com os mortos) e se aproxima do espiritismo (o que a bíblia condena). Assim posso afirmar que isto parte de uma doutrina espírita e não cristã.
Outro ponto, ou melhor, outra base que usam (neste caso não é livro apócrifo) é o escrito em 1 Coríntios 3:10-15, principalmente nos três últimos versículos. Estes dizem o seguinte: “a obra de cada um se manifestará; na verdade, o Dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo”.
Observe que, nada neste texto se refere ao purgatório. Deixe eu explicar: o texto acima diz o seguinte que a cada um (salvo mediante a fé em Cristo Jesus) deve praticar obras com base no fundamento posto por Jesus. Chegará a época em que o “fogo” (que é o dia do juízo, de estar diante de Deus) mostrará as nossas obras, sendo que aquilo que fizemos forem as obras da fé (Tiago 2:14-24), ou seja, as obras que testificam nossa mudança de vida, o arrependimento genuíno, transformação, seguirmos os mandamentos de Deus, então aquele que andou nos princípios de Cristo, este receberá galardão.
Note que aqui há coisas tremendas para aquele que obtém o galardão, sendo que nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem subiu no coração de homem algum o que Deus tem preparado para estes. Mas o texto no último versículo diz que se as obras forem ruins, não se mostrarem puras, não servirão para dar galardão para o mesmo, porém o mesmo será salvo, sendo que suas realizações não servirão para nada.
É claramente então mostrado aqui, que nada dá respaldo para o purgatório, pelo contrário, mostra que devemos agir corretamente aqui na terra, pois seremos enaltecidos ou rebaixos pelo que fizemos aqui, sendo que depois não há mais tempo para arrependimento ou receber orações intercessoras de pessoas ou da Igreja após nossa morte. Existe o castigo, mas não como prega a doutrina do purgatório! Por exemplo, ninguém verá a Deus sem santidade (praticava algumas obras da carne ainda), isto é um castigo. A pessoa foi salva, porém não terá o privilégio de estar face a face com Deus.
Ainda temos muitas passagens bíblicas em detrimento do purgatório, irei citar algumas: Em Lucas 23:39-43 vemos ali Jesus crucificado com um malfeitor (veja que é alguém que não tinha boas obras), sendo que um se arrependeu e pediu para Jesus se lembrar do mesmo, ao que Cristo responde “em verdade te digo que hoje mesmo estarás comigo no paraíso”. Jesus não disse, tu vais primeiro ao purgatório e lá pagues tuas dívidas e aí iras para o paraíso depois que alguém interceder por ti. NÃO! Ele disse HOJE MESMO. Resta, porém dizer que, com base no texto de Coríntios este foi o que chamamos salvo pelo fogo, isto é, não receberá o galardão, foi salvo, mas de nada servirá para seu enaltecimento as suas obras.
Lucas 13:5 fala sobre o arrependimento, que é pessoal, ninguém pode se arrepender por você mesmo, caso não o façamos, pereceremos. Se não dermos frutos seremos cortados.
Lucas 16:19-31 mostra-nos a parábola do rico e do mendigo Lázaro. Insta dizer que o versículo 26 diz que quem está no lugar de tormento (Hades) não pode passar, ou ir para o paraíso, assim vemos que após a morte tanto os que são salvos como os que estão perdidos, já sabem de sua condenação, sendo que no Dia do Juízo final apenas será mostrado o porque ali estamos (vida eterna ou perdição) e também quem receberá galardão ou não.
Como supra mencionado, o lugar neste texto, a palavra grega usada era Hades, sendo que os católicos se utilizam mais de textos onde a palavra grega é o Geena que vem do equivalente do hebraico que é Geh Hinnom, que era um lugar onde se lançava corpos de pessoas mortas consideradas indignas, imundícies e o lixo.
O que quero dizer com isto? É que da mesma forma também está em detrimento com a doutrina do purgatório. Em Lucas 12:5 a palavra é Geena, sendo que o sentido da “frase” é o mesmo da condenação do Hades.
Fica evidente em muitas outras passagens, a palavra Geena não está sendo mostrada como um lugar de sofrimento temporário ou lugar de penitência, isto é, para analisar o que você fez de errado aqui na terra, se arrepender e depois ir para o céu. Eis aqui alguns textos onde a palavra inferno é Geena, leia e veja que o sentido é de perdição total e não parcial, Mateus 5:22; Mateus 5:29; Mateus 10:28; Mateus 23:15; Mateus 23:33 (este daqui é o principal, pois se refere a pessoas que nem criam em Jesus, ou seja será mesmo quem não crê em Jesus depois vai sair de lá e ir para o paraíso?); Tiago 3:6; Marcos 9:43 (neste aqui fala que o fogo nunca se apaga, ou seja, nunca sai de lá).
Diante disto caro amigo católico ou não, por qualquer lado que se analisa a questão, o purgatório é uma invenção do catolicismo, deturpando mais uma vez as sagradas escrituras, mudando as leis e as doutrinas verdadeiras por doutrinas humanas. Como o estudo disse, o castigo existe, mas não é no purgatório que alguém receberá o tal.
Apenas para refrescar a memória dos que vivem pela graça e são salvos mediante a fé em Cristo Jesus, deixo o texto de Romanos 8:1 que diz: “Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito”.
Que Deus vos abençoe e sigam no ministério da graça outorgada por nós na cruz, deixando de lado doutrinas homens, sendo que a salvação cada um dará conta de si mesmo, na mostra de sua obras de fé.

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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Aconselhamento cristão: Busque ser um consolador.


Este estudo, o fiz a alguns anos atrás (mais ou menos dez) quando estava iniciando meu ministério pastoral, sendo que meu enfoque era trazer um despertar para o ministério do socorro na Igreja (o aconselhamento). Acredito ainda que as pessoas que servem a Deus não buscam ser este tipo de pessoa, na verdade noto que muitos estão mais centrados no seu “umbigo” do que nas necessidades de seus irmãos. Por isto reflita um pouco e seja um consolador para seus irmãos (comentário do administrador do blog).

“Ora, nós que somos fortes, devemos suportar as debilidades dos mais fracos, e não agradarmos a nós mesmos” (Romanos 15:1). Paulo escrevia provavelmente à quase todas as áreas de problemas que poderiam ser encontradas hoje. A bíblia exige isso de nós.

Em 1 Tessalonicenses 5:14 diz: “Rogamos-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos”. Vemos nisto a caridade e a consolação que devemos dar uns aos outros.

Afim de ajudar as pessoas, o aconselhamento busca estimular o desenvolvimento da personalidade; ajudar enfrentar eficazmente os problemas da vida, os conflitos íntimos e as emoções prejudiciais (Colossenses 4:8); promover encorajamento e orientação para aqueles que tenham perdido alguém querido ou estejam sofrendo uma decepção; e para assistir as pessoas cujo padrão de vida lhe s cause frustração e infelicidade. Jesus é o melhor exemplo de conselheiro, muitos viam buscar conselhos com Ele (João 8:4; João 3:4; Lucas 18:18; Lucas 20:22-38).

O conselheiro tem que Ter uma vida de comunhão com o Espírito Santo, pois é o Espírito Santo que te capacita e te revela; e também é Ele que faz a obra na pessoa que está recebendo o conselho (não são técnicas ou métodos que farão a diferença).

Porém, o conselheiro tem que ter certas qualificações importantes, que são:

·        Cordialidade – cuidadoso, respeito, ou preocupação sincera, sem excessos pelo aconselhado.
·         Sinceridade- uma pessoa aberta, franca, que evita uma atitude de fingimento ou atitude de superioridade.
·         Empatia- como o aconselhado pensa, o que ele sente por dentro, quais os valores, crenças, conflitos íntimos e mágoas do aconselhado? O BOM conselheiro mostra-se sempre sensível a essas questões, capaz de entedê-las e comunicar eficazmente essa compreensão (por palavras ou gestos) ao aconselhado.

O aconselhamento possui regras (não são técnicas psicológicas) que não devem ser esquecidas ou deixadas de lado, são elas:

1.    Atenção. O conselheiro deve tentar conceder atenção integral ao aconselhado (com os olhos, postura, gestos naturais). O conselheiro deve ser amável, bondoso, fortemente motivado à compreensão. Também tem que estar equipado psicologicamente e fisicamente.
2.    Ouvir. Jesus ouvia antes de dizer alguma coisa (analisava). Aguardar pacientemente durante os períodos de lágrimas ou de silêncio, enquanto o aconselhado se enche de coragem e coloca os pensamentos em ordem para expô-los.
3.    Responder. Não se deve supor, porém, que o conselheiro nada se faz além de ouvir. Jesus era um bom ouvinte (e até hoje é) e dava as respostas exatas e eficientes.

Há outras características que o aconselhador deve Ter: que é saber orientar, refletir, perguntar, confrontar, informar, interpretar, apoiar e encorajar, ensinar. E isso não vem da noite para o dia, você tem que buscar de Deus sabedoria e amor (que é o principal) e procurar também ler, não só a bíblia, mas também outros livros que falam a respeito de personalidades e se orientar em experiências vividas por outras pessoas (que pode ser até mesmo a sua). Mas a sua base SEMPRE será bíblica (tanto exemplos como ensinamentos).

O conselheiro e o aconselhamento


O conselheiro tem o foco de endireitar (mesmo quando não é solicitado) os outros através do Espírito Santo e desempenhar o papel de “solucionador de problemas”.

O aconselhador sente necessidade de socorrer as pessoas, dando à elas uma “luz no fim do túnel”.

Todo conselheiro tem que entender esse papel e Ter essa consciência de quem é ele e qual a sua utilidade nessa área.

O conselheiro tem que viver uma vida de santidade se quer obter sucesso nesse processo.

O conselheiro tem que Ter uma ética cristã tremendamente certa e um caracter formado. Ele tem que guardar o que ouviu para si mesmo e não ficar delatando o aconselhado, ou seja, o aconselhador tem que Ter um respeito muito grande com as pessoas que buscam a sua ajuda. Ele tem que ser responsável e Ter um bom testemunho.

É bom que o aconselhador tenha uma formação ou um conhecimento sobre aquilo que a pessoa que está recebendo o aconselhamento está passando.

O conselheiro não pode ser uma pessoa fria, anti-social, apática, depressiva, preguiçosa, mal humorada, tímida, medrosa, descompromissada, falsa, mascarada, maledicente, orgulhosa, invejosa, cobiçosa, rancorosa, viciosa, idolatra e inflexível.

Ele tem que ser amável, humilde, sincero, comunicativo (com todos), verdadeiro, líder, forte, determinado, pessoa de caracter, mansa, benigna, longanima, alegre, descontraída, encorajadora e simples. 

É necessário manter uma vida de oração pelas pessoas que recebam as palavras, esta ajuda espiritual.

Para encerrar, é importante dizer que o conselheiro não faz um papel de psicólogo, mas de alguém que ama seu irmão e esta disposto a socorrê-lo, pois o aconselhamento é um dom de socorro (1 Coríntios 12:28). Você não precisa ser um pastor para desenvolver tal trabalho na Igreja, qualquer um com boa vontade e amor pelas vidas pode o ser, desde que tenha uma conduta de vida digna de um verdadeiro crente em Deus.

Que Deus vos abençoe e derrame sobre vos a sabedoria para edificar a vida das pessoas que te cercam.

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sábado, 20 de agosto de 2011

Kim Walker (Jesus Culture) - Adoração, um estilo de vida.

Quem acompanha o blog a algum tempo, sabe do meu apreço pelo pessoal que faz parte deste grupo chamado Jesus Culture, sendo que achei uma pregação resumida de um dos vocalistas deste grupo.

Esta foi uma pregação voltada para quem ama adorar à Deus. Não é apenas para quem exerce na Igreja o louvor e adoração (músicos), mas vejo nesta mensagem que todos temos que ter uma "livre conexão com a presença de Deus", independente se há música no ambiente ou não.



Para quem não sabe ou não conhece, Kim Walker faz parte deste grupo e com sua ponte voz, um contralto levemente rouco, canta músicas como Holy, How he loves, All I need e outros...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A bíblia é contra bebidas alcoólicas?


Esta pode ser uma resposta muito perigosa, pois dependendo do que eu responderia em uma só frase geraria confrontos de passagens bíblicas, por isto, acho melhor fazermos um estudo dirimindo possíveis confrontos até chegarmos uma conclusão plausível. Vamos lá então!
Na bíblia percebemos que o que mais tem haver com bebidas alcoólicas, ou seja, que se relaciona com o tema é o vinho e em poucos casos se faz menção à bebidas fortes. Vale ainda dizer que nesta cultura não era conhecido ou pelo menos não se utilizavam de cerveja, wisky, vodka, cachaça e outros que são mais utilizados atualmente.
Porém mesmo sem ter a menção dos mesmos, todos estão inseridos no contexto de embriaguez, vícios, escândalos, sedução, perdição, falta de entendimento. Assim, quando for utilizado certos textos bíblicos com relação ao tema, temos que fazer uma ligação com tudo que possui teor alcoólico com o mesmo intento da passagem.
O vinho (de forma alegórica) é em muitas passagens na bíblia, relacionado com bênçãos (Provérbios 3:10), unção (Lucas 5:37-39), alegria de forma positiva; mas é também retratado negativamente como a bebida forte (tipo cerveja, cachaça) ao tirar o entendimento das pessoas e seduzi-las para o engano, um vício perigoso.
Veja algumas passagens bíblicas sobre o tema: Provérbios 20:1 diz: “ O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora, e todo aquele que neles errar nunca será sábio”; Habacuque 2:5 “Tanto mais que, por ser dado ao vinho, é desleal...; Provérbios 23:30 e 35 “Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando bebida misturada... e dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e não senti; quando virei a despertar? Ainda tornarei a buscá-la outra vez”.
Notamos também que até o apóstolo Paulo falou sobre isto em Efésios 5:18 que diz: “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”. Em 1 Timóteo 3:3 ele faz uma advertência ao pastores onde os mesmos não podem ser dados ao vinho, ou seja, dominados pelo álcool. Como também em Tito 2:3, ele chama atenção para aqueles que devem dar exemplos para os mais novos, onde não podem servir de espelho quem se embriaga com vinho.
Bem, até aqui creio que deu para levantar certos argumentos contrários à bebida alcoólica, mas também creio eu que, o mesmo serviu para suscitar perguntas referentes a determinados trechos da palavra de Deus com relação a palavras de Paulo e até mesmo Jesus.
É necessário antes de citar trechos da palavra, fazer um paralelo a respeito da bebida alcoólica! O que mais a bíblia condena não é necessariamente a bebida, mas sim seus efeitos quando este passa a servir de domínio sobre a vida de alguém, sedução, engano e até mesmo para causar confusões.
Diante disto vamos começar com o que Paulo diz em 1 Timóteo 5:23 que diz: “Não bebas mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estomago e das tuas freqüentes enfermidades”. Ora, o que vemos aqui é o vinho sendo utilizado como um remédio (creio que para fazer o efeito de uma ranitidina). Vale lembrar que a medicina nesta época era bem precária, sendo utilizado o vinho para aliviar determinados males, PORÉM devemos notar que Paulo fala “um pouco de vinho” e não faz menção alguma para o mesmo ser adepto do alcoolismo, se viciar ou mesmo utilizá-lo com freqüência.
Vamos agora para a polêmica, o vinho que Jesus usou/transformou (usou na ceia/ milagre a transformação de água em vinho) era alcoólico ou não? Responderei-lhe categoricamente, NÃO SEI!
Vi muitos pastores elaborando estudos onde alguns falam que era alcoólico e em outros que não era alcoólico, tanto um como o outro foram estudos bem elaborados, mas nenhum deu uma certeza exata, para dizer a verdade, o mais convincente é que era alcoólico.
Mas o que quero mais lhe chamar a atenção para o texto de João 2:1-11, não é para alguém se tornar um bebedor de vinho ou bebida alcoólica, mas para o sentido dado neste milagre de Jesus, assim como foi em um casamento este milagre, a alegria não pode parar no matrimônio, bem como nosso relacionamento com Deus tem que ser algo alegre.
Não vimos também ninguém embriagado nesta passagem, bem como também ninguém estava bêbado na Santa Ceia!
Nem a bíblia, Jesus ou eu, estamos dando respaldo para alguém se tornar um bebedor de bebidas alcoólicas, pelo contrário, desde o início deste estudo estou mostrando os perigos da bebida forte. Se tens que se embriagar com algo, então que seja com o Espírito Santo!
Outro ponto contrário a bebida alcoólica é com relação ao testemunho de vida (para mim, este é o que é mais importante para sermos contra a bebida alcoólica na vida do crente em Jesus). É sabido que a palavra de Deus condena os escândalos, então se alguém pode escandalizar-se com você bebendo, não beba (1 Coríntios 12-13).
A palavra de Deus condena também quem se assenta na roda dos escarnecedores (Salmos 1:1), sabemos que as bebidas alcoólicas trazem o escárnio, ou seja, nos fazem escarnecer, por isto devemos não nos deixar levar por elas.
Para finalizar, NUNCA ACHE QUE UM POUQUINHO VOCÊ CONSEGUE CONTROLAR. Existem pessoas (crentes) que usam desculpas porque viu na TV, que o vinho ou cerveja faz bem para a saúde, por isto bebe um “tacinha” todo dia. Lhe digo que esta “tacinha” poderá arruinar sua vida, família e ministério. É pouquinho que nos faz viciar, quando damos conta, não conseguimos mais viver sem! Saiba que a bíblia condena as bebedices e vícios alcoólicos. Não fique achando que você não vai se viciar ou ficar dependente delas.
Se tens inventado ou ficas caçando desculpas para beber, saibas que seu coração então está entregue a paixões infames, as vaidades de sua alma, isto é, o seu coração está cheio de maldade ao procurar o mal e ainda tenta se justificar por isto (Lucas 6:45).
Conclusão disto tudo, a bebida alcoólica não é pecado em si, porém o seu domínio e o mau testemunho na vida de alguém trazem o pecado, a ruína e o mal. Não é pecado em si porque têm determinados medicamentos e fortificantes que possuem teor alcoólico, bem como determinados pratos (molho madeira, por exemplo).
Assim, que sejamos então adeptos do ditado “é melhor prevenir do que remediar”, ou seja, não comece a utilizar algo que pode ser um veneno para sua alma e uma destruição para sua fé!
As pessoas quando buscam tais bebidas, estão na verdade buscando alguma coisa para estar preenchendo o vazio de sua alma atormentada, fraca, debilitada, triste e sem sentido verdadeiro.
Pra terminar deixo estes dois textos de Romanos 14:13 b que diz: “antes, seja o vosso propósito não colocar tropeço ou escândalo ao seu irmão” e Romanos 14:23 que diz “Mas aquele que tem dúvidas, se come (analogicamente se bebe também), está condenado, porque não o faz por fé e tudo que não é de fé é pecado”.
Então não escandalize ou enfraqueça a fé do irmão que esta se convertendo agora (imagine se ele era alguém que tinha fraqueza nesta área), bem como o que já é velho de crença;
E se tens vergonha de falar que bebe, se precisas esconder tais atos (pois sabes que isto trará escândalo), segundo o texto, então estais pecando, pois tua consciência te condena e se não o fazes em liberdade de mente, se há condenação é melhor não fazer então!
Que Deus vos abençoe e vos livre do laço do passarinheiro (das armadilhas).


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domingo, 14 de agosto de 2011

Qual é o limite do perdão de Deus e o limite para perdoarmos alguém?


(Análise do texto de Mateus 18:15-35).
Creio que todo mundo já ouviu a famosa resposta universal para parte desta pergunta quando se fala de irmãos, que é setenta vezes sete as vezes que devemos perdoar um irmão se pecar contra nós.
Mas será que foi isto que Jesus quis dizer realmente? Será que só este trecho é suficiente para entendermos esta mensagem?
Digo que é necessário passarmos a fazer uma análise deste texto de Mateus 18 para realmente chegarmos a uma conclusão.
Primeiro, rapidinho, quero dizer que, o limite do perdão de Deus para uma pessoa esta relacionado com o que a pessoa também o faz com o perdão, ou seja, se ela perdoa. Em Mateus 18:35 vemos que Deus traz juízo para aquele que não sabe perdoar, ao ponto de retirar o perdão do mesmo. Na própria oração do “Pai nosso” temos a convicção que Deus nos perdoará porque temos perdoado a quem tem feito atos contra nós (Lucas 11:4). Assim, o perdão de Deus pode ser ilimidado para aquele que que perdoa e limitado para aquele que não perdoa.
Agora em segundo, vamos falar entre pessoas.
O texto de Mateus que estamos pegando para esta análise, não esta relacionando o perdão de um crente com um descrente, mas entre irmãos, isto é, entre crentes. Para os descrentes devemos sempre orar pelos que nos perseguem e abençoar os que nos maldizem, pois o fazem sem entendimento, estão em trevas e cegos, por isto devemos perdoá-los.
Mateus 18:15-17 dá um outro sentido para a resposta de Jesus para Pedro no verso 21-22.
Vamos ler o escrito no primeiro: “ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só”; “mas se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que, pela boca de duas ou três testemunhas, toda palavra seja confirmada”; “se não te escutar, dize-o à igreja e se não escutar a igreja, considera-o um gentio e publicano”.
Acabamos de ver a disciplina imposta por Cristo para um crente que não quer parar de pecar e se recusa a receber a correção para uma mudança.
Temos três pontos neste texto: primeiro é um concerto entre partes, segundo com mediadores e testemunhas; terceiro a própria igreja tem a incumbência de corrigi-lo para mudança. Sendo o caso de mesmo assim ele não mudar a “sentença” seria a exclusão deste indivíduo do rol de membros da congregação, por se tratar de alguém que não é mais crente em Cristo.
O termo gentio e publicano usado por Jesus, se refere a pessoas que eram proibidas de ter acesso ao culto à Deus, ao lugar onde o “povo da aliança se reunia para adorar à Deus”. Isto nos diz que eram pessoas que não tinham aliança com Deus, assim tal pessoa que não procura se concertar, não é mais digna de ser chamada de irmão e só trará problemas para a Igreja.
É fato também que esta disciplina dita neste texto (a exclusão), não pode ser utilizada com definitiva, ou seja, de não readmitir o excluído outra vez.
Vejamos o ocorrido em 2 Coríntios 2:5-11. Aqui neste texto aprendemos com Paulo acerca do perdão para alguém que foi retirado da normalidade da unidade do convívio entre irmãos. Apesar deste ofensor não ter atingido todos os níveis para a exclusão, o mesmo tinha sido excluído.
Paulo chama a atenção da igreja de Corinto, para perdoar e confortar este, já que o mesmo mostra fruto de arrependimento, caso contrário, o mesmo seria consumido pela tristeza e a igreja se não admiti-lo estaria dando uma brecha para ser vencida por satanás.
Pelo que dá para perceber, o ofensor fez tal ofensa ao próprio Paulo, pelo que a Igreja recebeu a incumbência de perdoar o irmão, pois o próprio Paulo já tinha perdoado (verso 10).
Com isto, posso terminar este estudo expondo a seguinte conclusão: devemos perdoar o irmão sempre, porém o mesmo deve se mostrar disposto a mudança para não causar males ao convívio na Igreja, sendo que se o tal se mostrar um contendor e não apaziguador, ou seja, alguém que não se arrepende e quer trazer contendas, dissensões, divisões, fofocas, intrigas e etc, mesmo já tendo sido repreendido por mediadores e com testemunhas, este deve ser afastado do rol de membros a pedido da igreja.
Mas se o mesmo mostrar-se arrependido, disposto a mostrar seus bons frutos e quiser voltar para o convívio com a igreja da forma certa, tal comunidade DEVE readmiti-lo em amor, aplicando assim o exemplo de Cristo, que nos amou e perdoou.
Que Deus vos abençoe e que o exemplo e os ensinamentos de Jesus possam nos acompanhar sempre.

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ser chamado de apóstolo atualmente é algo que está certo, a luz da bíblia?


Serei bem objetivo na minha resposta: NÃO!
Mas antes que alguém que é adepto deste “título” (pois foi o que fizeram com este adjetivo) venha defender quem usa, leia o que escreverei com relação a isto.
O termo apóstolo significa alguém que é enviado em uma missão, porém bíblia vai ainda mais, além disto.
Vemos na bíblia o Senhor Jesus chamando pessoas para segui-lo, sendo que destes ele escolheu doze (Lucas 6:12-16) e logo depois também os chamou de apóstolos (verso 13 b).
Ora só com este texto podemos declarar com exatidão que, apóstolo foi alguém escolhido por Jesus para ser coluna na introdução do evangelho no mundo, sendo que claramente posso afirmar que eram pessoas que viram a Jesus aqui no seu ministério terreno, ou seja, teve um encontro pessoal com Jesus (o viu nitidamente, como ele o é) nesta época.
Para solidificar o que estou dizendo, vamos analisar outro texto onde o apóstolo Paulo defende seu apostolado.
Em 1 Coríntios 9:1, vemos Paulo dizendo “Não sou eu apóstolo? Não sou livre? Não vi eu a Jesus Cristo, Senhor nosso? Não sois vós minha obra no Senhor?”
Insta dizer que Paulo está se defendendo de pessoas que afirmam que o mesmo não era apóstolo, porém o mesmo em sua defesa como sendo um apóstolo, fala de um dos pontos em que lhe acusavam, que era por não ter sido um dos doze, ou dos outros discípulos de Cristo (1 Coríntios 15:7; Lucas 10:1) ou por não ter visto a Cristo após sua ressurreição e antes da ascensão (1 Coríntios 15:6), ou seja, não viu Jesus em seu ministério terreno, mas Paulo em sua defesa diz que viu quando o mesmo foi chamado no caminho de Damasco (Atos 9:17) para uma missão designada por Cristo, para levar seu Nome para as nações, reis e os filhos de Israel.
O próprio apóstolo Paulo diz que ele foi um “nascido fora do tempo”, isto é, foi chamado depois que Cristo subiu aos céus (1 Coríntios 15:8-9), sendo que o próprio se auto denomina com o “menor dos apóstolos”, isto também soa como o “último dos apóstolos ou o último apóstolo”. Paulo foi uma exceção, alguém excepcional que viu a Jesus de maneira única, tendo Paulo evangelizado quase que sozinho o mundo inteiro de sua época, além de trazer o evangelho aos gentios sem as barreiras impostas pelos da circuncisão.
Assim, resta dizer que apóstolo segundo a bíblia são só aqueles mencionados nela.
Já dá para perceber com isto que atualmente não pode existir mais apóstolos, pois todos já morreram no primeiro século, mas vamos um pouco mais além.
É notório o peso do apostolado, ainda mais que eram pessoas com uma missão especial de introduzir a mensagem do evangelho para o mundo, sendo que os mesmos seriam fundamentos da Igreja juntamente com os profetas do AT (Efésios 2:20), de que Jesus era a pedra principal.
Assim, qualquer um que se diz apóstolo está indo além daquilo que já foi classificado na bíblia como fundamento, ao tentar se igualar com pilares que já foram constituídos no mundo.
Noto que quem gosta de ser chamado de apóstolo, quer para si na verdade um status, um título para mostrar que é uma autoridade que está acima dos outros. Além de não viverem como os apóstolos do NT, são grandes introdutores de certas heresias dentro da Igreja (não digo todos), mas vejo sempre isto.
Os verdadeiros apóstolos eram tidos como aquilo que era mais insignificante, eram os desprezados, mas hoje os “apóstolos” querem ser os primeiros, serem servidos, são em muitos casos detentores de títulos e nobreza, são da elite. Não digo apenas na área financeira (pois os apóstolos da bíblia recebiam da Igreja – 1 Coríntios 9:6-12), mas com seu orgulho inflamado passam a viver de maneira exorbitante, exagerada.
Existe ainda um movimento no meio evangélico, que si intitulam como os “restauradores do ministério apostólico”, baseando-se em Efésios 4:11, onde se fala dos cinco ministérios. Porém erram ao pegar apenas uma parte isolada e esquecer outras partes como foi citado neste artigo. É sabido que quando esta epístola aos efésios foi escrita, ainda tinha apóstolos vivos, porém após isto o que permaneceu foram os outros quatro apenas.
O que é mais próximo de um apóstolo hoje em dia é um evangelista, que é algo que ainda perdura, porém estes que se intitulam apóstolos (não todos) nem de evangelistas podem ser chamados, pois estão mais para pastores ou mestres, sendo que nem saem pelo mundo afora pregando o evangelho. Este é o ministério do evangelista, abrir Igrejas, fazer movimentos, ajudar outros Igrejas na pregação da palavra e coisas do gênero.
Não estou dizendo com este artigo que, os que estão se utilizando do título apóstolo, não são pessoas que servem à Deus. Conheço-os e sei que muitos são homens de Deus, porém não sabiamente estão entrando em “um vento doutrinário de homens” (Efésios 4:14).
Tenho para mim que o pastoreio já está passando de bom (1 Timóteo 3:1), sendo que todos temos que ser na verdade é servos uns dos outros, servindo em amor.
Que Deus vos abençoe, e que se tem algo para ser chamado, então que seja de filhos de Deus, sendo todos irmãos.

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domingo, 7 de agosto de 2011

Fazer campanha na Igreja é algo que está certo ou errado?


Esta é uma pergunta de fácil resposta, porém é necessário seguir alguns critérios para dá-la.
Bem, começaremos definindo o que é campanha. Segundo o dicionário, significa algo que se inicia com o tempo determinado para acabar, uma meta, uma expedição.
Com isto já podemos dizer, que quando se faz uma campanha na Igreja nada mais é do que, uma busca por um alvo com tempo determinado, uma meta onde se utiliza o método campanha.
Vejo algumas pessoas que fazem críticas as campanhas nas Igrejas, sob pretextos mais pobres e sem conhecimento de uma direção pastoral em uma Igreja.
Todo pastor sabe que, em uma Igreja tens que ter uma metodologia de ensino, discipulado, um modo de trabalhar com o rebanho de Deus. Creio que as pessoas que as criticam (campanhas), não são pastores nem muito menos tem algo a acrescentar, pelo contrário, são pessoas frustradas com algo ou com alguém ou até mesmo só querem fazer seu sensacionalismo barato.
Alguns contrários dizem que as campanhas surgiram com a igreja católica em meio às novenas, sendo que quem faz campanhas esta se romanizando (segundo doutrinas católicas).
Porém devo afirmar que estão completamente erradas. Não sei quem foi a primeira igreja a utilizar, mas não é errado fazer. Não vejo problema nenhum, ainda mais por ser um método e não uma doutrina. Se alguém a utiliza como uma doutrina está no caso errado, porém se a utiliza como método de evangelismo e de direcionar os crentes com algum alvo, uma ajuda, não tem porque motivo dizer que é errado.
Vemos muitas passagens na bíblia o povo de Deus fazendo campanhas para atingir um objetivo. Vejamos:
Vemos Josué fazendo uma campanha para uma conquista de um território, uma cidade chamada Jericó (Josué 6:3-27);
Naamã para ser curado da lepra, recebeu um chamado do profeta Elizeu para fazer uma campanha no rio Jordão, onde o mesmo teria que mergulhar sete vezes nele;
Daniel e Ester fizeram uma campanha de jejum;
Os apóstolos faziam campanhas para receber as coletas (1 Coríntios 16:1-4).
E tem muitos outros exemplos na bíblia, sendo que até o próprio Deus na criação da terra fez uma campanha de sete dias em sua formação, ou seja, Deus trabalha com alvos e nestes propósitos o mesmo trabalha com tempos determinados.
A campanha não precisa ser necessariamente de sete dias, pode ser de quanto tempo quiseres, porém com uma data definida. Se alguém fala que só pode ser de sete dias, ou de vinte um, quarenta, está errado, pois aí a igreja seria dominada por números, algo cabalístico, o que denotaria um misticismo dentro desta metodologia.
Vale ressaltar algo muito importante e que percebo alguns erros com relação não a campanha, mas como as pessoas a dirigem.
Se alguém fala que aquela campanha de determinada Igreja é a campanha mais forte, onde tudo se cumpre, é garantida, não tem como dar errado, porém se não cumpre a culpa é sua, pois não tivestes fé, neste caso o método da campanha está errado e tenta ludibriar as pessoas.
Outros mais “pilantras”, se utilizam até mesmo de apetrechos mundanos (campanha da rosa, do sabão, do sal grosso), falam em até trazer a pessoa amada em sete dias (acho que vi isto com os macumbeiros), além dos que distribuem idolatrias tais como arcas, martelos, anjos, medalhões, selos e muitos outros sob o pretexto que tais objetos trazem a proteção ou riqueza (não é Jesus). Foge destes, pois são lobos vorazes!
É como eu disse, campanha é um método, não pode ser uma doutrina. Ela é mais para nos dá uma meta de oração, uma organização em nossa busca de algo para com Deus, uma demonstração de persistência.
Concluindo, não digo que todas as igrejas devem fazer, porém as que fazem devem se ater naquilo que visa o sentido da campanha e não como uma certeza que Deus só age através de campanha.
A campanha é mais para nos ajudar do que a Deus, é uma forma de nós mostrarmos para Deus e nós mesmos que estamos determinados para atingir um alvo. Na nossa Igreja fazemos campanha nas quintas-feiras, colocamos sete quintas, onde muitos testemunham as dádivas recebidas, porém outros mesmo ao findar ainda não receberam. Não digo que é por falta de fé, digo que Deus sabe quando fará. O que temos é que persistir, e isto através da campanha se mostra organizado e claramente determina um alvo a ser atingido. Muito recebem na segunda ou terceira vez que fazem.
Lembro apenas que não é a campanha que faz o milagre, é Deus! Porém se fizeres um voto à Deus em estar realizando esta empreitada, não tarde em cumpri-lo (Eclesiastes 5:4-5).
Que Deus vos abençoe.

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