Em toda a bíblia vemos Deus moldando o caráter das pessoas bem como seus temperamentos. Por exemplo, o apóstolo João que era uma zelote (um grupo judeu de guerreiros opositores ferrenhos dos romanos, usando até mesmo de violência), mostrava se ser um homem nervoso, ao ponto de achar que tinham tanto poder que mandariam fogo do céu sobre determinada classe de pessoas que não aceitaram os hospedá-los (Lucas 9:51-56).
Porém vemos depois, o mesmo sendo tido como o discípulo amado e não mais como um zelote, um filho do trovão, mas uma pessoa que teve seu temperamento transformado, que falou tanto em amor uns para com os outros (1 João 4:20), até dizendo que o que odeia seu irmão, não ama a Deus.
Afinal, que temperamentos são estes que temos e precisam ser moldados por Deus? Em cada um tem qualidades e defeitos? Vamos ver.
Faz um bom tempo que li um livro chamado “temperamentos transformados”, onde ele fazia um paralelo da tese de Hipócrates (460 a 370 a.C.) a respeito dos seus quatro tipos de temperamentos elencados pelo mesmo (atualmente existem mais de doze segundo a psicologia moderna, porém os melhores trabalhados são estes quatro) que são o sangüíneo, melancólico, colérico e o fleumático.
Vejamos algumas características dos mesmos: o Sangüíneo é alegre e esperançoso, é muito brincalhão, sociável e vive rodeado de amigos. Este embora não sendo propriamente mau, tem dificuldade em deixar de cometer seus pecados; ele pode se arrepender, mas sua contrição é logo esquecida.
As pessoas com tendências melancólicas atribuem grande importância a tudo o que lhes concerne. Descobrem em tudo em razão para a ansiedade e em qualquer situação notam primeiro as dificuldades. Não fazem promessas com facilidade, porque insistem em cumprir com a palavra e pesa-lhes considerar se será ou não possível cumpri-la.
Dizem do colérico que ele tem a cabeça quente, fica agitado com facilidade, mas se acalma logo que o adversário se dá por vencido. Ele se aborrece, mas seu ódio não é eterno. Prefere dar ordens a ter que cumpri-las. É um líder, porém o mais infeliz por ser o que mais provavelmente atrairá oposição.
O fleumático vem da palavra “fleuma” que significa falta de emoção e não preguiça; implica uma tendência a não se emocionar com facilidade nem se mover com rapidez, e sim com moderação e persistência. Age por princípio e não por instinto; não é sagaz como um colérico com os outros, mas é criteriosa no trato com outras pessoas e geralmente consegue o que quer, aparentando estar cedendo aos mesmos.
Bem, como visto neste resumo, talvez você se identificou com algum ou até mesmo mais de um, o que é algo normal do ser humano, o que também não fugiu da regra com relação dos seres humanos mencionados na palavra de Deus.
Pessoas da bíblia tinham estes temperamentos. Pedro era um sangüíneo de primeira; Paulo um colérico bem enérgico em suas ações; Moisés um melancólico natural com alguns acessos de ira; Abraão o fleumático em tudo em sua vida.
Insta dizer também que cada um deles vemos a transformação de seus temperamentos para o temperamento de uma pessoa que serve à Deus.
Pedro de um homem pusilânime se torna um líder destacado, deixando até mesmo a arrogância de lado; Paulo que era um perseguidor aguerrido da Igreja, se torna um homem que se entrega até a morte como um sinal de rendição; Moisés que mostrou seus defeitos para Deus como uma condição para não chamá-lo, se torna a sombra de como seria o Cristo libertador, intercessor e intermediador entre Deus e os homens; Abraão que em seus temores chega mentir e entregar sua mulher para outro afim de preservar sua vida, se mostra alguém confiante ao ponto de querer até mesmo sacrificar seus filho à Deus.
Para então concluir, podemos então perceber que não importa o temperamento que possuímos, uma vez crucificados com Cristo, morremos para nós mesmos e sendo assim, precisamos aprender com Jesus que era “manso e humilde” o temperamento para um crente nele. Como escrito em 2 Coríntios 5:17, já que somos nele nova criatura, as coisas velhas tem que passar e tudo se fazer novo.
Que Deus possa então transformar nossa mente e temperamentos pela sua palavra revelada, ministrando o fruto do Espírito Santo em cada um.
Foi utilizado como fonte extra bíblia o livro de Tim LaHaye – Temperamentos transformados – 21ª edição – Editora Mundo Cristão, 2000.
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