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"Bem aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor. Bem aventurados os que guardam suas prescrições e o buscam de todo o coração; não praticam iniquidade e andam nos seus caminhos. Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca. Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos." Salmos 119:1-5



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

A natureza da fé



Podemos dizer que fé em geral é uma crença de testemunho ou a certeza da realidade de um objeto invisível. Difere do saber, porque esse se baseia na evidencia dos sentidos, ao passo que a fé aceita o testemunho de outros. Por exemplo: o brasileiro que já esteve na França sabe que existe tal lugar, mas quem nunca esteve lá acredita na existência desse lugar porque aceita como verdadeiro o testemunho de outro que lá estiveram.

O grau da fé depende da natureza do testemunho alcançável. Em alguns casos, o testemunho é tão forte que pode ser igualado ao saber. Em outros, porém, pode ser fraco e até duvidoso.

A fé está relacionada com os três tempos: passado, presente e futuro. A fé no passado requer a crença na história e nos acontecimentos que ocorreram antes de nós. A fé no presente exige que acreditemos que certos resultados seguirão necessariamente determinadas causas. A fé no futuro combina com a esperança.

Se refletirmos por um momento constataremos que a fé se relaciona com todos os aspectos de nossa vida. Arriscamos nossa vida na estrada, crendo na habilidade e na cautela dos que dirigem.

A fé, por vezes, é necessária onde a razão tem dificuldade em compreender. É absurdo o homem afirmar que crê somente naquilo que entende.

A bíblia apresenta duas espécies de fé, a teórica, que chamamos de crença e a fé salvadora.
A fé teórica, obviamente, não é a fé salvadora. O indivíduo pode ter uma boa crença e permanecer mau. Mas os elementos dessa fé estão incluídos na fé salvadora, e sem eles o arrependimento e a fé justificadora serão impossíveis.

A simples crença nos fatos e nas doutrinas cristãos não são suficientes para salvar a nossa alma.

Os demônios creem não somente que há um Deus sábio e poderoso, gracioso em recompensar e justo em punir, mas também que Jesus Cristo é o Filho de Deus, o Salvador do mundo. Assim, vemos um deles declarar: “Bem sei que és o Santo de Deus” (Lucas 4:34). Não podemos duvidar que esse mau espírito cria em todas as palavras do Senhor Jesus.

Esforcemo-nos para que a fé esteja tanto em nosso coração quanto em nossa mente. O nosso conhecimento deve exercer influência santificadora sobre nossos feitos e em nossa vida. Não nos contentemos somente com o conhecimento de Cristo. Além de amá-lo, reconheçamos todos os benefícios que dele temos recebido. Devemos regozijarmo-nos nele, não o conheçamos somente de ouvir falar, mas dirijamo-nos a ele pessoalmente, pedindo lhe graça e misericórdia.

Lutero diz que a vida cristã consiste de possessivos. Uma coisa é dizer que Cristo é o Salvador, outra bem distinta é dizer que Ele é meu Salvador e meu Senhor. O diabo pode até dizer a primeira frase, mas só o verdadeiro cristão pode dizer a segunda.

Assim, a fé que não se apropria da salvação não tem valor algum.

Uma fé salvadora e verdadeira, portanto, não significa apenas concordar com o Evangelho de Cristo, mas também ter plena confiança nos méritos de Sua vida, morte e ressurreição.

Que Deus vos abençoe e permaneçam numa fé salvadora, caso ainda esteja em uma mera crença, é tempo de tomar uma decisão!

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Os dons do Espírito e o batismo no Espírito Santo
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Jesus é Deus ou não?
Purgatório, existe ou não?
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O Fim dos tempos - Arrebatamento
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O fim dos tempos II (a era após o arrebatamento)
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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Existe realmente o céu? Está na bíblia? Como é?



Procurarei responder estas perguntas nesta postagem, dando o embasamento bíblico.

Sim, existe o céu! Também chamado de paraíso, porém a melhor definição é de que é um lugar destinado para todos os filhos de Deus, os redimidos pelo sangue do cordeiro, e também um lugar de habitação de seres celestiais.

Sim, está na bíblia! São inúmeras passagens que nos revelam extrinsecamente ou intrinsecamente detalhes sobre o céu.

Posso citar algumas como, 1 Coríntios 2:9 que diz “Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam”;

Em Filipenses 3:20-21 diz “Mas nossa cidade está nos céus, onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso corpo abatido, para ser conforme seu corpo glorioso, segundo seu eficaz poder de sujeitar a si todas as coisas”.

Mateus 6:33 nos manda buscar o Reino de Deus. Outras passagens estão como em Mateus 13:45, Mateus 7:23, Lucas 16:26, Mateus 25:31-46 e Lucas 23:42-43, é claro que a muitas outras, porém quis dar algumas só para amostra.

Como ele é?!

Em algumas dessas passagens supracitadas dá para se notar algumas características do mesmo, porém não quero ficar apenas repetindo o que elas transmitem, mas sim dar uma razão para o mesmo.

Após viver num mundo conturbado como este, nada como ter a esperança de dias melhores ou ter uma outra vida, longe de tudo que é ruim.

Isso é a primeira impressão que o céu nos passa, esse tipo de esperança, mas não fica só nisso. Muitos veem o céu como uma “moeda de troca”, do tipo, “Senhor eu lhe sirvo, por isso devo ir para o céu”. Alguns aceitam a Jesus mais por medo do inferno do que propriamente para ir para o céu viver com Deus.

Este tipo de pressuposto está errado caso ele seja o sentimento dominante. É óbvio que a fuga de um futuro no inferno deve ser levando em consideração, porém ir para o céu, o desejo, deve ser mais para viver com Deus do que sem Ele.

Estar no céu é mais estar com Deus, do que não estar no inferno. Ninguém escolhe ir para o inferno, na verdade escolhemos as obras da carne, instruídas pelo diabo, consequentemente nos levará para o inferno. Da mesma forma, não escolhemos ir para o céu, mas sim viver para Deus, porque o amamos, somos agradecidos pelo seu amor e misericórdia, pedimos o fruto do espírito, consequentemente, herdamos uma vida no paraíso.

Olhando assim, o céu é algo sobrenatural, diferente de qualquer coisa que nossa mente possa comparar. (1 Coríntios 2:9).

Insta dizer então, que nossa esperança de viver numa era agraciada com a vida e o amor de Deus plenamente, com a não existência do poder da morte e pecado sobre nós, é apenas uma sombra comparada, isto é, um reflexo de pouca expressão de quão maravilhosa era nos aguarda.

Nossa mente jamais pode compreender o céu como ele é, por isso Jesus ao se referir ao mesmo, em diversas passagens, utiliza-se de figuras de linguagem, sintetizando como o mesmo é, bem simples, porém profundo.

É bom que se diga, que céu é um estado imediato após a morte, para onde os espíritos dos santos filhos de Deus vão e numa época futura, a morada na nova Jerusalém, nesta terra (planeta), porém transformada.

Compreende-se o paraíso como sendo um lugar celestial, sobrenatural, a espera dos fins dos tempos, o Apocalipse se cumprir para se tornar visível na terra.

Novos céus, nova terra, não passa de uma continuação daquilo que nos foi destinado após guardar a fé na palavra de Deus.

Para terminar, céu não é um lugar cheio de nuvens, onde o salvos parecem mais drogados em câmera lenta, o céu é um lugar inimaginável, porém com as alusões feitas pela palavra de Deus, nenhum filme, com os melhores efeitos especiais, poderia reproduzir sua magnitude e beleza, bem como o sentimento que teremos, a vida daquele lugar, alegria, prazer, e o mais importante, estaremos com Deus para todo o sempre, contemplando sua beleza e eternamente estaremos vivendo uma nova história, novas descobertas, o universo será pequeno para tudo que nos espera.

Que Deus vos abençoe e espero que este texto lhes tragam os mesmos sentimentos de esperança e alegria, que senti ao escreve-lo.

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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Namoro, um problema nas igrejas.



Quando falo namoro, me refiro a qualquer relacionamento que envolve sentimentos entre jovens, que buscam uma troca de afagos, quer por toques ou palavras. Assim coloco também a corte, o escolhi esperar e outros mais.

Qualquer tipo de relação escolhida pelos jovens, pode gerar um problema se o mesmo não estiver vivendo uma vida no Espírito e vou dizer o porque.

Quando falamos de coração, falamos também de instintos que podem ser guiados pelas emoções, melhor dizendo, pelos sentimentos da alma.

Falar de alma é falar de alegria e dor, felicidade e choro, esperança e desânimo.

Deste jeito, logo se percebe que, namoro pode ser um risco imenso caso a pessoa não esteja preparada mentalmente e espiritualmente.

Entrar numa relação pode ser a pior escolha para alguém que não esteja maduro o suficiente para suportar determinadas coisas como, um esfriamento espiritual, aumento da lascívia, desejo de manter uma relação sexual antes de se casar, frustração, ciúmes exagerados e outras coisas mais.

O namoro, ou qualquer nome que se dê para um relacionamento, pode ser fatal para um crente. Assim, posso destacar alguns pontos a serem observados para não entrar numa fria:
Primeiro, nunca se relacione com alguém que não possui a mesma visão que você;

Segundo, observe como é o tratamento do mesmo com a família dele e com a sua, se ele não dá certo com a dele e também não dá certo com a sua, terás um casamento conturbado;

Terceiro, procure alguém com o mesmo nível de fé ou maior que a sua, que seja alguém realmente crente, que leia a bíblia, ore e que procura viver uma vida no padrão bíblico;

Quarto, não brinque ou subestime o potencial para pecar seu e do outro, não se coloque em situações que vão provocar tentações e fraquezas;

Quinto e último, caso o relacionamento só lhe faz ou fez pecar e cair da fé, saia do mesmo! É melhor entrar no céu solteiro do que ir em dupla para o inferno.

Lembrem-se do escrito em 1 Coríntios 3:16 que diz “Não sabeis vós que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”.

Assim, não deis lugar para o inimigo agir, evite ser afetado por esta fase que todos tem que passar, mas os que resistem o diabo, conseguem vencer e realizar no futuro um casamento feliz nos moldes da palavra de Deus.

Que o Senhor Deus vos abençoe.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A imortalidade da alma.



Segundo a bíblia, o homem é uma unidade composta por corpo, alma e espírito. O corpo é essencial ao ser humano. A experiência comprova que termos um corpo, e a consciência nos revela que em nós  existe uma alma, um poder de vida espiritual.

Na bíblia, o corpo é de valor inestimável para o ser humano. É no corpo que a vida da alma mergulha as suas raízes e por ele se manifesta. O organismo físico é indispensável instrumento à alma. Por isso, qualquer desordem no corpo produz, por consequência, perturbação na alma. As doenças que denominamos mentais são na verdade puramente físicas, é o instrumento danificado desestruturando a alma. É pela mesma razão que as capacidades físicas e mentais vão se perdendo com a idade. A alma em si não está decadente, o corpo é que está defeituoso.

As escrituras também concedem à alma princípios espirituais e independentes, tornando-a de valor incalculável, mais que uma simples função da vida física. Nela reside o parentesco entre o homem e Deus e nela estão fixados os laços que os unem. A doutrina da existência da alma é um princípio necessário a todas as religiões, bem como a moral e as manifestações espirituais mais elevadas. Sem alma, a vida humana vale muito menos, por lhe faltar o que produz poesia, os sentimentos mais nobres, a simpatia do coração, a consciência moral e as aspirações ao bem – enfim, a vida para Deus e em Deus.

Além da alma e do corpo, também temos o espírito. A bíblia se refere aos três em 1 Tessalonicenses 5:23 e Hebreus 4:12.

O materialismo tenta colocar a alma como sendo material e mortal. Porém podemos sugerir até mesmo evidencias prévias além das bíblicas.

Um exemplo disso é a universalidade da crença na imortalidade da alma. Se fosse uma tradição local, teríamos como referencia um lugar, caso fosse um período teríamos datas.

Sabemos que isso não há, assim a universalidade dessa crença é a resposta de um sentimento que tem sido inspirado pela própria consciência de vida e, consequentemente aponta para o Autor da vida como a sua fonte.

Pesa também a favor da imortalidade da alma a grande capacidade da mesma. Devido à brevidade da vida aqui, a inteligência humana não tem sido mostrada em toda sua plenitude.
Devemos pois, dizer que há um estado futuro em que tudo que aqui parece incompatível com a justiça divina será ajustado. A imortalidade é necessária para que se corrijam essas irregularidades.

Por fim, as escrituras citam por deveras a imortalidade da alma.

O salmo 16:9-11 nos mostra o salmista inspirado por Deus falando a respeito da alma viva após a morte do corpo.

O salmo 73:24-26 nos revela a crença na imortalidade.

Daniel 12:3 diz sobre o destino dos salvos em Deus, que é a vida eterna.

Mateus 10:28 Jesus fala sobre a imortalidade da alma, e que Deus tem o poder de lhes dar a salvação ou a perdição.

Lucas 16:22-25 Cristo Jesus nos mostra enfaticamente que a alma existe, e permanece consciente e ativa no intervalo entre mostre e a ressurreição.

Por último, 1 Pedro 1:3-5 nos dá a esperança que somos imortais e o que nos espera (para os salvos em Cristo Jesus) é um corpo glorificado ressurreto onde habita essa alma imortal incorruptível e sem mácula.

Que Deus vos abençoe e permaneçam firmes nessa esperança.

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