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"Bem aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor. Bem aventurados os que guardam suas prescrições e o buscam de todo o coração; não praticam iniquidade e andam nos seus caminhos. Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca. Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos." Salmos 119:1-5



sábado, 11 de janeiro de 2014

A doutrina da aniquilação e o castigo eterno.


A respeito disto, muitos tem o pensamento que um castigo eterno contaria a natureza de Deus, assim, mesmo condenados, não permaneceriam eternamente condenados.

Uns pensam que o castigo é temporário, para depois ser recebido por Deus (doutrina do purgatório que já foi objeto de um artigo no blog – link na parte final).

Outros no entanto, teceram a doutrina da aniquilação, ou seja, após um tempo de sofrimento, não serão recebidos na glória, porém serão destruídos, vão deixar de existir.

Os defensores dessa doutrina dizem que a idéia da imortalidade humana foi extraída da filosofia grega, ou seja, do paganismo. Mas os próprios filósofos já confessaram não ter qualquer esperança real de imortalidade. Assim, como a filosofia pode nos dar o que não tem?

Nossa verdade deve vir da palavra e não de conceitos humanos.

Já o castigo é eterno dos ímpios é mais colocado na bíblia como fruto do poder corrupto e degradante do pecado, o transformando num ser maligno.

O pecado é a escolha do ser humano e ele sofrerá o efeito desta escolha – o castigo eterno.

Um dos argumentos de quem se opõe à doutrina do castigo eterno é que multidões de pessoas que jamais ouviram falar de Cristo serão condenada para sempre. Nada mais longe da verdade. As Escrituras mencionam a perdição para os que ao terem a mensagem, desobedeceram (João 3:36 e 2 Tessalonicenses 1:8).

Mesmo assim, os que não tiveram o conhecimento de Cristo também serão julgados com absoluta justiça.

Precisamos ter a consciência que mesmo estes povos que nunca ouviram falar de Jesus, não são seres inocentes, incapacitados de pecar.

Moral e lei moral eles tem, além do mais, pecam voluntariamente.

Voltando ao castigo eterno e refutação da aniquilação da alma, temos os seguintes textos: Mateus 25:31-46, em especial o verso 41, Marcos 9:43-44, Mateus 5:29-30, Mateus 18:8-9, Lucas 16:26.

Com relação a destruição, Paulo afirma que quem não conhece a Deus e não obedece ao Evangelho de Cristo padecerá “eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder” (2 Tessalonicenses 1:8-9). Se “perdição” significasse destruição literal, como querem os defensores da aniquilação, a palavra “eterna” aqui seria desnecessária.

Judas 6-7 declara que o povo de Sodoma e Gomorra tiveram o mesmo destino dos anjos caídos, com “prisões eternas” e o “fogo eterno”.

Concluímos que a alma não é aniquila, mas sofre um castigo eterno pela escolha que é também eterna deste, sendo que o sentido morte, é com relação à Deus a não ressurreição que Cristo nos deu, porém este ainda existirá.

Lembrem-se, perdição não é sinônimo de destruição (Lucas 19:10).


Que Deus vos abençoe.

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2 comentários:

  1. isso ainda ficou meio obscuro pra mim. poderia postar um estudo mais aprofundado?
    porque pensando sobre Sodoma e Gomorra, a destruição deles foi serem aniquilados e deixarem de existir pra sempre, não estão sofrendo (fisicamente) essa destruição.


    um abraço!

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  2. Se o castigo for eterno, como ficará alguém que foi'salvo' e está desfrutando da vida eterna com Deus, em paz; e ao mesmo tempo sabendo que algum ente querido seu, está, ao mesmo tempo, padecendo eternamente, enquanto ele é feliz? como esta pessoa irá se sentir?
    Ranulfo.

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