A respeito disto, muitos tem
o pensamento que um castigo eterno contaria a natureza de Deus, assim, mesmo
condenados, não permaneceriam eternamente condenados.
Uns pensam que o castigo é
temporário, para depois ser recebido por Deus (doutrina do purgatório que já
foi objeto de um artigo no blog – link na parte final).
Outros no entanto, teceram a
doutrina da aniquilação, ou seja, após um tempo de sofrimento, não serão
recebidos na glória, porém serão destruídos, vão deixar de existir.
Os defensores dessa doutrina
dizem que a idéia da imortalidade humana foi extraída da filosofia grega, ou
seja, do paganismo. Mas os próprios filósofos já confessaram não ter qualquer
esperança real de imortalidade. Assim, como a filosofia pode nos dar o que não
tem?
Nossa verdade deve vir da
palavra e não de conceitos humanos.
Já o castigo é eterno dos
ímpios é mais colocado na bíblia como fruto do poder corrupto e degradante do
pecado, o transformando num ser maligno.
O pecado é a escolha do ser
humano e ele sofrerá o efeito desta escolha – o castigo eterno.
Um dos argumentos de quem se
opõe à doutrina do castigo eterno é que multidões de pessoas que jamais ouviram
falar de Cristo serão condenada para sempre. Nada mais longe da verdade. As
Escrituras mencionam a perdição para os que ao terem a mensagem, desobedeceram
(João 3:36 e 2 Tessalonicenses 1:8).
Mesmo assim, os que não
tiveram o conhecimento de Cristo também serão julgados com absoluta justiça.
Precisamos ter a consciência
que mesmo estes povos que nunca ouviram falar de Jesus, não são seres
inocentes, incapacitados de pecar.
Moral e lei moral eles tem,
além do mais, pecam voluntariamente.
Voltando ao castigo eterno e
refutação da aniquilação da alma, temos os seguintes textos: Mateus 25:31-46, em especial o verso
41, Marcos 9:43-44, Mateus 5:29-30,
Mateus 18:8-9, Lucas 16:26.
Com relação a destruição,
Paulo afirma que quem não conhece a Deus e não obedece ao Evangelho de Cristo
padecerá “eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder” (2 Tessalonicenses 1:8-9). Se “perdição”
significasse destruição literal, como querem os defensores da aniquilação, a
palavra “eterna” aqui seria desnecessária.
Judas
6-7
declara que o povo de Sodoma e Gomorra tiveram o mesmo destino dos anjos
caídos, com “prisões eternas” e o “fogo eterno”.
Concluímos que a alma não é
aniquila, mas sofre um castigo eterno pela escolha que é também eterna deste,
sendo que o sentido morte, é com relação à Deus a não ressurreição que Cristo
nos deu, porém este ainda existirá.
Lembrem-se, perdição não é sinônimo
de destruição (Lucas 19:10).
Que Deus vos abençoe.
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isso ainda ficou meio obscuro pra mim. poderia postar um estudo mais aprofundado?
ResponderExcluirporque pensando sobre Sodoma e Gomorra, a destruição deles foi serem aniquilados e deixarem de existir pra sempre, não estão sofrendo (fisicamente) essa destruição.
um abraço!
Se o castigo for eterno, como ficará alguém que foi'salvo' e está desfrutando da vida eterna com Deus, em paz; e ao mesmo tempo sabendo que algum ente querido seu, está, ao mesmo tempo, padecendo eternamente, enquanto ele é feliz? como esta pessoa irá se sentir?
ResponderExcluirRanulfo.