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"Bem aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor. Bem aventurados os que guardam suas prescrições e o buscam de todo o coração; não praticam iniquidade e andam nos seus caminhos. Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca. Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos." Salmos 119:1-5



sábado, 18 de janeiro de 2014

A questão do divórcio na bíblia e como se comportar com o crescente número de casamentos desfeitos entre os cristãos.


O divórcio é uma triste realidade que só tem crescido ultimamente e tem entrado na igreja.

Mas afinal, nos é permitido divorciar? Como fica nossa situação perante Deus na sua palavra, que é clara, “Eu odeio o divórcio”! (Malaquias 2:16).

Enfim, mesmo com a bíblia em mãos, muitos não conseguem compreender ou dão interpretações diferentes do seu contexto, com o pretexto de ficar “bem na fita” neste tema.

O fato é que a bíblia não apoia o divórcio, e é bem clara quando diz: “O que Deus ajuntou não o separe o homem” (Marcos 10:9).

Ainda em Marcos 10, vemos que nos versos 11-12 vai mais fundo quando diz: “Ele respondeu: quem repudiar a sua mulher e casar com outra adultera contra aquela. E, se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, adultera”.

Não há como dar uma interpretação em apoio ao divórcio com palavras tão claras e enfáticas como estas.

Faço no entanto, os seguintes comentários a respeito do tema.

Uma pessoa que está no seu segundo casamento, e aceita a Jesus nesta situação, não sofrerá a pena de adultério, pois era desconhecedor, ignorante com relação a verdade de Deus (Atos 17:30), se bem que, mesmo o casamento realizado em tempos de ignorância tem validade diante de Deus e não deve ser desfeito, mas, na hipótese que levantei, este não precisa voltar para sua primeira esposa, pois era desconhecedor da Lei.

Agora dou uma outra hipótese, essa pessoa citada acima, aceita a Jesus, mas o seu cônjuge não aceita, é ocasião para o divórcio? (eles se casaram no civil e no religioso foi numa religião não cristã) – Minha resposta é que deve continuar casado, e nem precisa fazer uma nova cerimonia religiosa (só se quiser). Paulo é claro em 1 Coríntios 7:13-14 onde afirma que o crente santifica o descrente no tocante ao casamento (não quer dizer que está sendo “salvo de tabela”), não ficando em pecado.

Há outras hipóteses, mas darei apenas mais uma que creio que servirá para outras. Uma pessoa se casa com outra, pode ser um casal crente ou que se converteu após o casamento, estes não podem se divorciar e casar com outros, pois agora, já possuem o conhecimento da verdade e princípios bíblicos.

Por fim, você pode me perguntar, “há alguma exceção”?

Isto é muito complexo e por diversos séculos teólogos tem dado certas interpretações, que sim e que não. Não vou falar sobre estas correntes, apenas vou dar a minha visão.

Ao lermos Mateus 19:9, vemos que há uma exceção, que é a imoralidade sexual, em outras traduções, relações sexuais ilícitas.

Diante disto, podemos dizer que na verdade são duas exceções, uma já mencionei veladamente atrás, que é o crente casado com o descrente, desde que este consinta em viver em harmonia com o crente, se não, o crente não é obrigado a ficar casado com alguém que lhe persegue por causa de sua fé.

Assim, a segunda exceção seria a traição!

Na primeira exceção, a bíblia não dá a liberdade para casar outra vez. Pode divorciar, mas não dá ênfase em um novo casamento.

Na segunda exceção, vemos algo que é debatido e tem gerada as mais diversas interpretações.

O divórcio é permitido, mas e contrair um novo casamento? A pessoa que foi traída tem este direito?

O texto é auto explicativo, neste caso (traição), se não há como continuar com o casamento, se nem o perdão muda o cônjuge devasso (vai continuar com a imoralidade), o cônjuge inocente, pode se casar outra vez, pois a quebra de aliança não partiu dele ou dela.

O verso 9, Cristo faz menção a outro casamento, e a única exceção para um novo casamento, é quando há a quebra de aliança pela traição, se não há, as outras formas são adultério no caso de um novo casamento.

Mesmo assim, o perdão pode curar tudo. Vejo que quando a traição foi algo isolado, até mesmo o outro cônjuge teve uma certa culpa por não cumprir seu papel como marido ou mulher, não vejo uma brecha para um novo casamento.

Esta exceção deve ser aplicada no caso de ser uma prática cotidiana, que o outro não se arrepende, vai continuar e não tem como viver mais junto.

No entanto, o cônjuge culpado (o que é imoral, que não quis mudar) não estará livre para se casar, pois foi ele que deu motivo para quebra de aliança. Este estará em constante adultério em cada relação. Se não tiver mais volta (restauração no casamento pelo cônjuge inocente), este deverá ficar sem se casar se quiser seguir a bíblia outra vez.


Que Deus vos abençoe e orem bastante antes de fazer uma aliança com alguém. Isto pode mudar sua vida para sempre, até na eternidade.

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