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"Bem aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor. Bem aventurados os que guardam suas prescrições e o buscam de todo o coração; não praticam iniquidade e andam nos seus caminhos. Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca. Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos." Salmos 119:1-5



domingo, 9 de fevereiro de 2014

O que é pecado?


Não é com freqüência, mas vez em quando aparece um para perguntar o que é pecado, como se tivesse uma lista, ou querem um conceito.

Eu prefiro não fazer uma lista (não há), e sim traçar um conceito e algumas modalidades.

Se fosse para conceituar pecado, diria que é uma infração da lei que Deus colocou para que viéssemos seguir, bem como algo que, mesmo não sendo lei ou desconhecendo-a, atinge aquilo que consideramos moral.

A partir daí, vemos duas formas de pecar, uma expressa e a outra tácita, em outras palavras, pecado pode ser algo colocado de uma forma que todos sabemos que é pecado, como “matar”, ou algo que está inserido em nossa consciência, que para um não é e para o outro é.
Tentarei ser o mais direto possível!

No primeiro caso, é algo vinculado a palavra de Deus, como por exemplo o mandamento que Deus deu à Adão para não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Genesis 2:17).

Bem como é algo que pode estar vinculado a palavra de Deus, mas que pode ser mudado pela palavra de Deus, como a Lei mosaica no quesito ritual (não lei moral), que foi mudada após Cristo (Hebreus 8:7).

Outras que não mudaram como por exemplo a questão da idolatria (sempre foi abominável).
Porém, há uma forma de pecar que não está ligada a uma Lei expressa por Deus, mas vinculada a nossa consciência.

Paulo em 1 Coríntios 10:25-28 dá uma boa explanação disso, ao se referir que aquilo que não é vinculado a moral, é questão de consciência, como a comida que você não sabe a procedência, que é abençoada pela oração, mas a partir do momento que sabemos a procedência (por exemplo uma galinha de macumba), por causa da nossa consciência e do outro que pode se escandalizar, não comemos, pois fizermos algo que condenamos em nossa mente, pecamos.

Para reforçar, cito Romanos 14:2-6, onde ele fala mais uma vez da consciência com relação a comida e costumes como guarda de dias.

Não é lei moral, mas alguns por causa da consciência acham que é pecado comer porco e não guardar o sábado (mesmo estando em Cristo), ora, pela consciência, será pecado, mas outros não tem esta consciência, e como é costume comer porco e não se guardar o sábado (que foi um símbolo e não é mais uma regra cristã, pois Jesus é nosso sábado), não pecam, pois não é algo que sua mente condena.

Viram a diferença? Na lei expressa, mesmo não tendo culpa na mente, é pecado, pois fere a moral, como o adultério, pedofilia, estupro. Mas na outra ocasião, se trata mais de algo íntimo.


Que Deus vos abençoe, e vivam a liberdade que Cristo nos deu, pois aquele que vive Cristo, não procura pecar, mas Glorificar o Filho de Deus.


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