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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Indulgências da igreja católica, algo que não pode ser esquecido!



Um dos maiores erros desta dita igreja que não erra, bem como por um papa que se diz infalível por ser o representante do Filho de Deus aqui na terra, foi as famosas “Indulgências” que veio a ser o maior estopim para a reforma protestante.

Indulgência, segundo o conceito romanista, são a remissão do castigo temporal devido aos pecados, perdoados quanto à sua culpa, pelo poder das chaves, sem os sacramentos, pela aplicação dos méritos que se contém nos tesouro da Igreja.

O papa Leão X escreveu uma bula especial sobre indulgências dizendo que o pontífice romano, como possuidor do poder das chaves, pode conceder perdão total para os pecados de qualquer pessoa, viva ou morta (os mortos saiam mais cedo do purgatório). Os contemplados com a indulgência papal estavam livres de qualquer castigo, ou seja, podre estava “lascado”.

Qual a origem das indulgências? Na igreja primitiva, severas penas eram infligidas aos que cometiam quaisquer pecados, quer públicos, quer particulares, especialmente a proibição de participar da Ceia do Senhor ou de ter comunhão com a Igreja por certo tempo. Foram regras que o concílio de Nicéia deu aos bispos. Deu-lhes autoridade para suavizar ou suspender o castigo do modo que achassem mais razoável. Esses favores chamados indulgências ou perdões. Depois de alguns séculos, porém, já com a ocorrência de muitos abusos, os papas perceberam que tinham um instrumento poderoso nas mãos.

Se pudessem convencer os homens de que tinham o poder de conceder o perdão de pecados, poderiam exercer plena influencia sobre a consciência do povo. Se pudessem ao mesmo tempo induzi-los a comprar indulgências, aumentariam grandemente a riqueza da Sé. No século XI, pois, quando o domínio dos papas já se aproximava de seu auge e o seu poder era quase irresistível, eles arrogaram para si a prerrogativa de conceder indulgências, e isso levou-os aos maiores excessos.

O que antes era útil para a disciplina na Igreja passou a ser um serviço vendido de forma escandalosa em um ambiente já dominado pela corrupção. Os que compravam a “remissão plenária”, por exemplo, tinham perdoados todos os pecados – presentes, passados e futuros. Ou seja, não importava quantos pecados cometessem, o perdão já estava garantido. Foi essa prática abominável umas das causas principais da Reforma Protestante.

A história do sistema de indulgências é refutação suficiente a essa doutrina. O leitor poderá conhecer o assunto mais a fundo consultando livros sobre a história da reforma protestante, Jesus disse a Pedro: “Apascentas as minhas ovelhas” (João 21:17). O detestável dogma das indulgencias não tem o apoio de Cristo.

Tomás de Aquino dizia que a Igreja (romana) é infalível, mas a história mostra seus inúmeros erros. A venda de indulgências é prova dessa afirmação.

As indulgências são incompatíveis com a doutrina da justificação pela fé, da santificação pelo Espírito Santo, de uma vida piedosa e obediente, da promessa de perdão a todos os que verdadeiramente se arrependem e creem no Evangelho. Elas levaram povos ignorantes à perdição, animando-os a pecar e a depreciar os méritos de Cristo e a graça do Espírito Santo. A doutrina de indulgencias não é baseada em testemunho algum da Escritura. Ao contrário, é repugnante à Palavra de Deus.

Hoje em dia não se tem mais no catolicismo as indulgencias, porém sempre vemos as ditas “rezas pelos mortos” ou intercessão. Isto não passa de ser um mesmo princípio ou uma herança das indulgencias.

Que Deus vos abençoe e um povo que esquece a história está fadado a reviver os erros do passado!

Grande parte do texto foi extraído do livro Manual Prático de Teologia de Eduardo Joiner.

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