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"Bem aventurados os irrepreensíveis no seu caminho, que andam na Lei do Senhor. Bem aventurados os que guardam suas prescrições e o buscam de todo o coração; não praticam iniquidade e andam nos seus caminhos. Tu ordenaste os teus mandamentos, para que os cumpramos à risca. Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos." Salmos 119:1-5



sexta-feira, 14 de junho de 2013

Dez colocações que devemos levar em conta com relação a crença na existência do inferno.


A incredulidade quanto ao inferno envolve três pressupostos e sete consequências que destroem toda fé cristã. Os três pressupostos são:

1. Crer que não exista inferno é pressupor que tanto a Bíblia quanto a igreja cristã mintam, pois ambas ensinam claramente a realidade do inferno e são as nossas autoridades, nossas razões e nossas premissas para crermos na existência do inferno. Se a bíblia estiver errada sobre o inferno, poderia estar errada sobre tudo mais.

2. Se a bíblia mente sobre o que Jesus disse sobre o inferno, então descrer nela é pressupor que Jesus é mentiroso, pois Ele foi muito mais explícito e enfático sobre o inferno do que qualquer outra pessoa na Bíblia.

3. Se deixássemos de lado a doutrina do inferno por ela nos parecer insuportável, essa atitude implicaria o princípio de que podemos mudar qualquer doutrina que acharmos insuportável ou inaceitável. Em outras palavras, a doutrina seria negociável. O cristianismo tornar-se-ia uma ideologia humana, não uma revelação divina; seria um conjunto de idéias e ideais humanamente escolhidos, e não de dados propostos.

Vamos para as consequências se ignorássemos a crença na existência do inferno:

4. Se não existisse inferno, as escolhas da vida não fariam mais uma diferença infinita. Removendo o inferno, o céu se tornaria insípido, automático e acessível para todos. O drama da vida, geralmente afiado como fio de navalha, tornar-se-ia algo suave e seguro.

Em religiões como budismo e hinduísmo, não existe inferno para sempre, apenas “purgatórios”. O cristianismo há uma diferença gritante com relação a essas citadas, pois nele é tudo ou nada.

5. Se a salvação fosse universal e automática, então não existiria livre arbítrio. De certa forma, seríamos livre para escolhe entre uma estrada para o céu ou outra para o inferno, mas não para escolher o destino ou a direção da estrada.

6. As mesmas religiões orientais citadas no item 4 que ensinam que não existe inferno, ensinam que não existe moralidade absoluta, nenhuma oposição real e objetiva entre o bem e o mal. É tipo o yin yang, ou seja, tanto o mal como o bem definem Deus e se relacionam em harmonia.

7. Se não existisse um inferno do qual ser salvo, então Jesus não seria nosso Salvador; seria apenas nosso mestre, um profeta, um guru ou um modelo de ser humano.

8. Se não existisse inferno, haveria indiferença religiosa. Se a fé em Cristo como Salvador não fosse necessária, deveríamos chamar de volta todos os missionários e pedir desculpas por todos os mártires. Que desgaste de paixão, energia, tempo e vida!

9. Se a salvação fosse automática, o sacrifício de Cristo não seria o que o próprio Cristo disse que era: necessário, planejado, a culminação de toda a sua vida terrena e sua razão de ter vindo do céu para a terra.

10. Se não existisse razão para crermos na detestada doutrina do inferno, também não haveria razão para crermos na doutrina mais amada no cristianismo: a de que Deus é amor. A doutrina amada é a razão que os críticos mais frequentemente apontam para não crerem na doutrina do inferno. Contudo, as das doutrinas cristãs se apoiam exatamente sobre o mesmo fundamento.

Por que acreditamos que Deus é amor? Não por raciocínio filosófico. Que lógica conseguiria provar que a Realidade perfeita, independente, que contém a si mesma e não necessita de nada ama tanto essas suas criaturas supérfluas a ponto de ter se tornado uma delas, para sofrer e morrer por elas, para dar-lhes salvação e vida eterna? Como sabemos que Deus é amor?

Existe apenas uma única razão para alguém ter a idéia de que Deus é amor, misericórdia e perdão. Essa razão é o caráter de Deus revelado na bíblia; revelação que culmina em Jesus Cristo. A bíblia, a nossa única autoridade para crença de que Deus é amor, também é exatamente a mesma que nos assegura que existe um inferno. Ou aceitamos ambas as afirmativa (de que Deus é bom e que existe o inferno) ou rejeitamos ambas, pois ambas se apoiam no mesmo fundamento.


Que este Deus de amor, que demonstrou isso na cruz, lhe dê cada vez mais revelação de sua graça, nos tirando de uma eternidade em tormentos e nos levando para seus braços de amor no paraíso.

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Purgatório, existe ou não?

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